Comprar ou vender?

Casas Bahia (VIIA3) segue em forte queda; o que fazer com as ações?

18 set 2023, 16:18 - atualizado em 18 set 2023, 16:24

Os papéis da Casas Bahia (VIIA3) seguem em forte queda nesta segunda-feira (18), em uma continuidade do movimento observado desde que a empresa anunciou que levantou R$ 622 milhões em uma oferta subsequente, valor menor do que o esperado. 

Na semana passada, as ações da varejista acumularam baixa de 35%. Nesta segunda-feira, os papéis caíam 3,9%, R$ 0,73, depois de um recuo de 9% no início do pregão.

O primeiro movimento de baixa, de acordo com analistas, era um ajuste natural para a precificação da oferta, que saiu a R$ 0,80 o papel. Agora, segundo especialistas, a ação segue em volatilidade típica de uma papel que pode ser usado para especulação.

A analista Bruna Sene, da Nova Futura Investimentos, vê oportunidade justamente nas variações de curto prazo. “Mas, pensando no longo prazo, eu não recomendaria a ação enquanto não houver uma melhora de tendência e nos resultados da companhia”, comentou.

O analista Fernando Ferrer, da Empiricus, lembrou do plano estratégico apresentado pela companhia na época da divulgação dos resultados do segundo trimestre, mas disse acreditar que “está ficando cada vez mais difícil de executá-lo”.

“Não topo esse risco. Independentemente de quanto você ganhou ou perdeu com a ação, é vender e comprar um ativo em que você enxergue mais potencial”, defendeu o analista.

O mercado também acompanha a possibilidade de credores de CRIs da Casas Bahia declararem o vencimento antecipado dos títulos. A empresa teria, então, que possivelmente usar parte do dinheiro da oferta de ações para honrar esses compromissos, alertou o Ferrer.

A empresa está em período de silêncio e não comenta o assunto.

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
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