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CBA (CBAV3) vai de lucro a prejuízo de R$ 80 milhões no 4T22

09 mar 2023, 19:43 - atualizado em 09 mar 2023, 20:44
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No acumulado do ano, a CBA conseguiu reportar lucro de R$ 957 milhões, alta de 15% em relação a 2021 (Imagem: CBA/Divulgação)

A Companhia Brasileira de Alumínio (CBACBAV3) registrou prejuízo de R$ 80 milhões no quarto trimestre de 2022. Com isso, a empresa reverteu o lucro de R$ 615 milhões reportado no mesmo período de 2021, mostram dados divulgados nesta quinta-feira (9).

A CBA explica que houve impacto pela atualização da taxa de desconto do passivo ambiental (ARO) de Niquelândia e Itamarati, consequente reversão do impairment constituído e constituição de impairment de MRN, uma vez que a companhia está negociando a venda da participação.

“O controle acionário da Enercan, a partir de dezembro de 2022, passou a ser detido por outro acionista. Consequentemente, este investimento, que era apresentado linha a linha nas informações financeiras da CBA Energia, passou a ser contabilizado por equivalência patrimonial a partir de dezembro de 2022”, explica.

No acumulado do ano, a CBA conseguiu reportar lucro de R$ 957 milhões, alta de 15% em relação a 2021.

A receita líquida da empresa recuou 19% no quarto trimestre, a R$ 1,95 bilhão, principalmente pela redução de R$ 414 milhões na receita do negócio de alumínio comparado com os últimos três meses de 2021. O volume de vendas ficou estável em 122 mil toneladas.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado totalizou R$ 103 milhões no quarto trimestre, tombo anual de 79%. A margem Ebitda ajustada contraiu 16 pontos percentuais, passando de 21% para 5%.

A variação dos principais ajustes no Ebitda se refere principalmente a:

  • reversão de impairment, principalmente pela atualização da taxa de desconto do passivo ambiental (ARO) de Niquelândia;
  • reclassificação do investimento em MRN para ativo mantido para a venda, com o avanço nas negociações de desinvestimento por parte da CBA; e
  • perda na venda de imobilizado do ativo de níquel de São Miguel Paulista.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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