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CBA: Crescimento orgânico e estratégia ESG sustentam recomendação de compra da Ágora

23 nov 2021, 9:57 - atualizado em 23 nov 2021, 9:57
Alumínio
Especialistas calculam uma demanda estável para o alumínio em 2022 com o Brasil enquanto foco de crescimento da empresa (Imagem: REUTERS/Stringer)

Segundo relatório da Ágora Investimentos, as ações da CBA (Companhia Brasileira de Alumínio – CBAV3) são negociadas a um múltiplo justo e coerente para este ponto do ciclo da empresa. Na véspera (22), os papéis da companhia fecharam a R$ 12,37, queda de 0,88%.

O texto, assinado por José Cataldo, da Ágora, e Thiago Lofiego, do Bradesco BBI, calcula uma demanda estável para o alumínio em 2022, principalmente mobilizado pelos lançamentos imobiliários e veículos pesados, com o Brasil enquanto foco de crescimento da empresa. 

Os especialistas ainda avaliam que os preços globais do alumínio permanecerão saudáveis, já que o mercado seguirá deficitário em 2022, enquanto a demanda brasileira deve seguir positiva. 

Crescimento da companhia 

Além disso, Cataldo e Lofiego destacam a perspectiva de crescimento orgânico e inorgânico da empresa no próximo ano. A CBA tem alguns projetos, como o Pot rooms 3 e 1, a serem reiniciados em 2022 e 2025, respectivamente, adicionando 80 mil toneladas de alumínio primário; além do Projeto Bauxita, de R$ 2 bilhões, que segue em avaliação.

“A CBA continua focada na execução de projetos atuais, bem como no potencial de crescimento inorgânico se alinhada com a [sua] estratégia”, explicam. Segundo a companhia, após o anúncio da compra da Alux, ela ainda irá avaliar oportunidades de aquisições que ofereçam sinergias com as operações atuais, como na área de reciclagem. 

A empresa também levantou a possibilidade de espaço para dividendos extraordinários (acima do pagamento de 25%) dependendo da geração do fluxo de caixa. “ gostamos de ouvir que dividendos extraordinários não estão descartados, já que a geração de FCF deve permanecer robusta nos próximos anos”, contam os analistas.

A CBA também reforçou seu posicionamento como produtora de alumínio de baixo carbono, buscando manter sua autossuficiência energética, com mais capacidade de energia renovável (eólica, solar) para suportar o crescimento.

Cataldo e Lofiego, concluem que a empresa continua focada na execução de sua estratégia de crescimento orgânico, que se concentra em adicionar capacidade, aumentar a eficiência e melhorar seu desempenho ambiental. “[A CBA] deve continuar a buscar oportunidades de fusões e aquisições que estejam alinhadas com a estratégia da empresa e as metas ESG.”

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Jornalista formada pela Escola Superior de Propaganda e Marketing e repórter no portal Money Times, com passagem pela redação da Forbes Brasil. Atualmente escreve e acompanha notícias sobre economia, empresas e finanças.
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