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Ceia de natal pesa no bolso: veja quais alimentos ficaram mais caros

10 dez 2025, 17:16 - atualizado em 10 dez 2025, 17:16
Pesquisa VR ceia de natal
Pesquisa VR ceia de natal

O Natal de 2025 chega com mesa farta — mas também mais salgada. Uma pesquisa da VR, que analisou mais de 13 milhões de notas fiscais escaneadas entre 2024 e 2025, mostra que 9 dos 13 alimentos da ceia ficaram mais caros neste fim de ano.  

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E, entre eles, um vilão se destaca: o bacalhau.  

Se, no ano passado, o quilo custava R$ 61,59, agora a média bate R$ 113,36, uma alta de 84,7% em apenas 12 meses. É o item que mais pode pesar no bolso.  

Proteínas lideram a alta e reorganizam a mesa do brasileiro  

A disparada do bacalhau não veio sozinha. As demais proteínas, tradicionalmente as protagonistas do jantar de Natal, também subiram:  

  • Lombo suíno: +18%  
  • Aves festivas (Chester e Fiesta): +16,9% 
  • Peru: de R$ 112,31 para R$ 114,99 — alta de 2,4%  

O peru, embora tenha subido menos, mantém o posto de uma das proteínas mais caras da mesa natalina — e com reajuste ainda acima da inflação dos alimentos em várias capitais.  

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Há alívio no cardápio de natal

Nem tudo, porém, pesa no bolso. Três produtos essenciais apresentaram queda de preços, ajudando a equilibrar o custo da mesa:  

  • Tender: –11,3%  
  • Pernil: –1,9%  
  • Azeite: –23,8%  

A queda do azeite é especialmente significativa: depois de dois anos de preços pressionados pela quebra de safra no Mediterrâneo, o mercado internacional voltou a se ajustar, e o preço do produto finalmente cedeu nas prateleiras brasileiras.  

A lentilha, outro item simbólico do Réveillon, também entrou na lista das reduções, com recuo moderado, segundo a pesquisa.  

Itens afetivos sobem menos  

Alguns produtos tradicionais, com forte valor emocional, tiveram altas mais modestas, mas não deixaram de subir:  

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  • Panetone/Chocotone: +6,4%  
  • Vinho e espumante: +1,5%  
  • Leite condensado: +1,3%  
  • Farofa: +0,3%  
  • Uva-passa: +7,6%  

As bebidas alcoólicas tradicionais do período foram as que menos subiram. Já panetone e o chocotone — quase uma instituição nacional — encaram uma alta moderada, mas que pesa quando se compra mais de uma unidade. 

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Jornalista com especialização em Gestão de Mídias Digitais. Atua como repórter nos portais de notícias Money Times e Seu Dinheiro.
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