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Cemig (CMIG4) aprova distribuição de R$ 604,7 milhões em juros sobre capital próprio

23 set 2025, 19:12 - atualizado em 23 set 2025, 19:12
Cemig
(Imagem: Guilherme Dardanhan/ALMG)

A diretoria executiva da Cemig (CMIG4) aprovou, nesta terça-feira (23), a declaração de R$ 604,7 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), ou R$ 0,2113 por ação.

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O valor será deduzido do dividendo mínimo obrigatório referente ao exercício de 2025 e estará sujeito à retenção de 15% de imposto de renda na fonte, exceto para acionistas dispensados dessa cobrança.

Terão direito aos proventos os investidores com posição em ações ordinárias e preferenciais da companhia no dia 29 de setembro. As ações passam a ser negociadas ex-direitos em 30 de setembro.

O pagamento será realizado em duas parcelas: a primeira em 30 de junho de 2026 e a segunda até 30 de dezembro de 2026.

A companhia já havia, em junho deste ano, aprovado JCP no valor bruto total de R$ 596,7 mihões, ou R$ 0,2086 por ação. O pagamento de ambas também será feito em duas parcelas iguais até junho e até dezembro do próximo ano.

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Também em junho, a companhia distribuiu R$ 1,8 bilhão em dividendos, referente ao ano de 2024.

CEO falou em “aumento generoso” do dividendos

Recentemente, o CEO da Cemig afirmou que a companhia seguirá pagando “dividendos generosos”. Ao mesmo tempo, porém, a empresa atravessa o maior ciclo de investimentos desde sua fundação, com R$ 59 bilhões em capex previstos até 2029.

A Genial Investimentos, em relatório recente, avaliou com ceticismo a atratividade do papel sob a ótica de remuneração ao acionista. Segundo os analistas, mesmo com endividamento sob controle, a Cemig deve manter postura moderada, distribuindo apenas cerca de 50% do lucro líquido em proventos.

O racional é justamente o foco crescente em investimentos para expansão e modernização da rede. Entre 2025 e 2029, a companhia prevê aportes anuais entre R$ 4 bilhões e R$ 5 bilhões.

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O crescimento dos resultados, para a casa, deve vir sobretudo dos negócios regulados, como distribuição e gás, áreas em que os investimentos só são reconhecidos a cada quatro anos.

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vitor.azevedo@moneytimes.com.br