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Cemig (CMIG4): Justiça suspende cobrança de R$ 912 milhões de fundo de pensão

28 maio 2025, 18:41 - atualizado em 28 maio 2025, 18:42
Cemig
O contrato original estabelecia que eventuais déficits seriam integralmente arcados pelas patrocinadoras (Imagem: Guilherme Dardanhan/ALMG)

A Justiça de Minas Gerais suspendeu cobrança de R$ 912 milhões que a Cemig (CMIG4) teria que pagar à Fundação Forluminas de Seguridade Social (Forluz), responsável pela previdência complementar dos empregados da elétrica.

Segundo o documento enviado ao mercado nesta quarta (28), a suspensão vale até o trânsito em julgado da sentença de mérito.

“Dessa forma, esta ação não gera impacto no caixa da companhia neste momento”,

Desde 2022, o fundo move uma ação contra a estatal e suas subsidiárias devido a um déficit de R$ 2,2 bilhões identificado em 2022 no Plano A, criado em 1997.

O contrato original estabelecia que eventuais déficits seriam integralmente arcados pelas patrocinadoras, incluindo a Cemig e suas subsidiárias.

Em maio de 2025, a Justiça concedeu uma liminar determinando que a Cemig depositasse em juízo R$ 912,2 milhões, correspondentes a 50% do déficit técnico.

“A Cemig reitera seu compromisso em manter os acionistas, o mercado em geral e demais interessados devida e oportunamente informados sobre esse tema, nos termos das normas da CVM e da legislação vigente”.

Atualmente, a Forluz possui mais de 22 mil participantes e é o maior fundo de pensão de Minas.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
renan.dantas@moneytimes.com.br
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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