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Cemig (CMIG4) promete investir cifra bilionária nos próximos anos; veja detalhes

13 dez 2025, 9:59 - atualizado em 13 dez 2025, 9:59
Cemig
(Imagem:

A Cemig (CMIG4) irá investir R$ 44 bilhões entre 2026 e 2030, mostra documento enviado ao mercado na última sexta-feira (12).

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Segundo o documento, o plano estratégico Focar em Minas e Vencer, implementado desde 2019, promoveu
“profunda transformação operacional e estratégica na companhia, impulsionando ganhos expressivos de eficiência, a readequação do portfólio”.

Entre os pontos de melhoria do plano, estão:

  • saúde e segurança,
  • modernização e resiliência das redes,
  • expansão em geração centralizada e geração distribuída,
  • modernização de usinas,

“Os investimentos previstos permitirão capturar oportunidades estruturais do setor, garantir maior confiabilidade ao sistema elétrico e acelerar a transição energética”.

Para 2026, o bolo dos investimentos ficou dividido R$ 6,7 bilhões, alocado da seguinte forma:

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Descrição 2026 (R$ milhões)
Distribuição 5.269
Geração 197
Transmissão 632
Geração Distribuída 375
Gás Natural 227
Outros 25
Total 6.725

Cemig em 2026

Diferente de sua companheira estatal, a Copasa (CSMG3), que subiu mais de 100% em 2025, a Cemig pouco avançou no ano. Sem perspectivas de privatização, a companhia sofreu inúmeros cortes de recomendação de analistas, que viam uma ação sem grandes catalizadores e com dividendos menores.

Para o Safra, o momento ainda é de cautela. Os analistas, que cortaram o preço-alvo de R$ 13,20 para R$ 12,50, potencial de apenas 13% em 2026, enquanto dizem esperar um futuro mais promissor para a companhia.

Segundo Daniel Travitzky, que assina o documento, em 2025, a Cemig foi negativamente pressionada por sua posição vendida no portfólio de balanço energético (mais energia vendida do que disponível para venda), além de alguns contratos de energia com unidades renováveis para o Nordeste.

Para ele, essa pressão negativa deve continuar em 2026, considerando o balanço energético da Cemig. Ademais, volumes na unidade de distribuição (DisCo) permanecerem moderados, limitando o potencial de crescimento nesse segmento.

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Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022, 2023 e 2024. É também setorista de setor financeiro. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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