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Cenário de incertezas: XP altera pesos de fundos imobiliários em carteira para dezembro

30 nov 2020, 13:15 - atualizado em 30 nov 2020, 13:15
A carteira de fundos imobiliários da XP Investimentos segue com maior alocação em Recebíveis, representando 37,5% do total (Imagem: Unsplash/@victorfreitas)

A XP Investimentos atualizou a carteira recomendada de fundos imobiliários para dezembro. Preocupada com a recuperação da economia após a crise causada pela pandemia de Covid-19, a corretora decidiu alterar o peso de dois ativos do portfólio: XP Log (XPLG11), cuja participação caiu para 5%, e CSHG Renda Urbana (HGRU11), que passou a ter exposição de 15%.

“Alteramos a composição da carteira devido as preocupações quanto a recuperação da economia após a crise de Covid-19. Dadas as incertezas quanto ao crescimento econômico e à restrição de fluxo de pessoas, continuamos conservadores com o segmento de shopping centers e com alta exposição em papéis mais defensivos, de menor risco e volatilidade, como o segmento de recebíveis e galpões logísticos”, afirmou a XP.

Dessa forma, a carteira segue com maior alocação em Recebíveis, representando 37,5% do total. O segmento de Lajes Corporativas vem depois, com 20%, seguido de Logística, Híbridos e Shopping Centers – respectivamente, 17,5%, 15% e 10%.

Quanto aos fundos em si, a carteira não apresentou mudanças nos nomes.

Fundo Ticker Segmento Peso Dividend yield anualizado
Kinea Índice de Preços KNIP11 Recebíveis 12.5% 8.1%
Capitânia Securities CPTS11 Recebíveis 15% 11.2%
CSHG Recebíveis HGCR11 Recebíveis 10% 6.3%
XP Log XPLG11 Ativos logísticos 5% 5.4%
Vinci Logística VILG11 Ativos logísticos 12.5% 4.1%
XP Malls XPML11 Shoppings 10% 4.6%
CSHG Real Estate HGRE11 Lajes corporativas 10% 5.2%
VBI Prime Offices PVBI11 Lajes corporativas 10% 5.9%
CSHG Renda Urbana HGRU11 Híbridos 15% 6.4%

Em novembro, o Índice de Fundos Imobiliários (IFIX) teve rentabilidade de 1,6%. Os índices da XP também apresentaram resultados positivos, com o índice geral de fundos imobiliários (XPFI) valorizando 1,4%, o XPFT 1,1% e o XPFP 2,2%.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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