Agronegócio

Cenário de pressão constante do boi não inibe alta do spread dos frigoríficos

08 nov 2019, 16:00 - atualizado em 08 nov 2019, 16:05
Altas constantes do animal, de oferta restrita, acabam sendo levadas à frente pelos frigoríficos (Crédito: Gabriel Jabur/Agência Brasília)

Se for considerado os levantamentos do Cepea/Esalq, os frigoríficos estão conseguindo repassar para o atacado as altas constantes do boi. O spread das indústrias para novembro está positivo em 3,61%, até ontem, quando o indicador do animal gordo sofreu elevação de 0,59% e fechou em R$ 178,50 a @.

Na média do mesmo mês de 2018, a diferença entre a venda e a originação ficou em 2,92%.

Interessante o cenário atual porque a pressão sobre os compradores ficou muito forte no segundo semestre, com expansão das cotações da matéria-prima como há muito não se via.

“A parcial deste mês está bem interessante para os frigoríficos”, de acordo com Gustavo Resende Machado, da Agrifatto.

Também no último levantamento da instituição, o boi casado ficou em R$ 12,33/kg, enquanto o equivalente carcaça em R$ 184,95, bem acima do indicador diário.

“Os R$ 12,33 está em linha com nosso levantamentos tomando por base outras referências”, completa o analista.

Nos próximos dias deverá sair estudo apontando como o varejo está se comportando com o repasse feito pelo atacado, mas certamente haverá algum dado positivo.

Diário

A referência de balcão da consultoria apresentou nesta sexta alta de 2,20%, com o boi gordo em São Paulo a R$ 176,96, à vista, para descontar Funrural. Quase 4,5% a mais na semana.

E se emparelhou ao levantamento da Scot Consultoria, só que livre de Funrural.

No entanto, o mercado opera com negócio bases, sem impostos, de R$ 180,00 para animais comuns, e até em R$ 184,00 com a premiação do boi China.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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