Giro do Mercado

Especialista avalia cenário melhor para ativos de risco em dezembro, após expectativa de corte de juros nos EUA disparar

27 nov 2025, 15:04 - atualizado em 27 nov 2025, 15:04

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Em dia de menor liquidez devido ao feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, o cenário econômico norte-americano segue determinando os rumos dos mercados globais e da bolsa brasileira para dezembro.

No Giro do Mercado desta quinta-feira (27), a jornalista Paula Comassetto recebeu Bruno Henriques, diretor-executivo de research do BTG Pactual, para comentar sobre as expectativas em torno da próxima decisão do Federal Reserve (Fed) em dezembro.

Henriques afirmou que o mercado internacional entrou novamente em um modo mais construtivo após a divulgação do Livro Bege do Fed, que trouxe uma leitura melhor sobre a inflação, crucial para a trajetória dos juros nos EUA.

Segundo ele, o documento mostrou que “do lado da inflação, houve uma percepção de aumento, mas muito derivado da questão das tarifas, então aquela percepção de que é uma coisa não recorrente”.

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Além disso, o especialista destacou a sinalização de uma desaceleração do mercado de trabalho, o que junto das declarações de dirigentes do Fed, reforçou as apostas de corte em dezembro.

“Hoje de manhã as apostas por corte em dezembro já estavam em 85%. Chegou a ser apenas 40% na semana passada”, afirmou.

Após a redução das tensões decorrentes do longo shutdown nos EUA e da sinalização menos clara do chairman do Fed, Jerome Powell, o diretor-executivo do BTG considera que o mercado parece mais leve para dezembro.

Além do mercado de capitais, Henriques comentou a forte correção do Bitcoin (BTC) nas últimas semanas. Segundo ele, grandes investidores antigos aproveitaram o aumento de liquidez do mercado para realizar lucros, o que contribuiu para o movimento de queda.

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Brasil e Petrobras

Em relação ao cenário doméstico, apesar de um impacto marginal da incerteza externa nos últimos dias, Henriques destacou que o Brasil está muito resiliente.

Ele reforçou a projeção do BTG para o início do ciclo de afrouxamento monetário no país: “Oficialmente, o posicionamento do banco é para uma queda de 0,25% já em janeiro”, disse.

Sobre o plano estratégico 2026-2030 da Petrobras (PETR4) esperado para hoje, o especialista afirmou que o mercado deve olhar sobretudo para a coerência entre o preço do petróleo e decisões de investimento da companhia.

“O Brent estava perto de US$ 82 no último plano e agora está em US$ 62, US$ 63″, disse. Por isso, investidores devem se concentrar em entender como a companhia vai se colocar em termos de alocação de capital.

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O programa ainda abordou o desempenho dos mercados globais e outros destaques corporativos. Para acompanhar o Giro do Mercado na íntegra, acesse o canal do Money Times no YouTube.

  • VEJA MAIS: O que os balanços do 3T25 revelam sobre o rumo da bolsa brasileira e quais ações podem surpreender nos próximos meses – confira as análises do BTG Pactual

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Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.
Repórter estagiário no Money Times, graduando em jornalismo pela Universidade de São Paulo (USP). Cobre empresas, mercados e agronegócio desde 2024.

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