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Cenário volátil faz mercado de fundos imobiliários crescer 28% no 1º semestre

27 ago 2020, 17:58 - atualizado em 27 ago 2020, 17:58
Setor Imobiliário Imóveis São Paulo
Os fundos imobiliários passaram a representar 12% (versus 6% no mesmo período de 2019) de toda a indústria de fundos, atualmente formada por 23 milhões de contas (Imagem: Agência Brasil/Rovena Rosa)

O número de contas de fundos imobiliários cresceu 28% no primeiro semestre do ano e totalizou 2,9 milhões, de acordo com um levantamento realizado pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Os dados consideram que cada investidor pode ter mais de uma conta ao mesmo tempo.

Os fundos imobiliários passaram a representar 12% (versus 6% no mesmo período de 2019) de toda a indústria de fundos, atualmente formada por 23 milhões de contas.

O avanço pode ser explicado pela queda da taxa de juros. De acordo com o vice-presidente da associação, Carlos André, os investidores estão buscando novas alternativas para obter maiores retornos.

“Os resultados do mercado como um todo refletem a busca por diversificação e rentabilidade”, afirma. “Sem o tripé liquidez, segurança e rentabilidade, os investidores buscam produtos estratégias mais arrojadas, como é o caso dos fundos imobiliários, que mesclam renda fixa e variável”.

As contas de multimercados e de fundos de ações subiram, respectivamente, 9% e 2%. Já a renda fixa apresentou um pequeno aumento de 0,7% em razão do cenário de volatilidade causado pela pandemia de covid-19.

A quantidade de contas de fundos de investimento em participação (FIP) saltaram 112% no semestre. No entanto, eles compõem apenas 5,6% da indústria. Os fundos cambiais e os ETFs também cresceram significativamente (86% e 63%, respectivamente), mas representam somente 1% do setor.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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