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Censo 2022: Brasil tem menor taxa de crescimento populacional da história

28 jun 2023, 19:10 - atualizado em 28 jun 2023, 19:10
Censo 2022
Apresentação do balanço do Censo 2022 no Rio de Janeiro (Imagem: Tomaz Silva/Agência Brasil).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quarta-feira (28) os primeiros resultados do Censo Demográfico de 2022. Contrariando as projeções anteriores, se constatou que o Brasil tem aproximadamente 203 milhões de habitantes, um número menor do que o esperado.

Desde o último censo, realizado em 2010, a população brasileira cresceu apenas 6,5%, o equivalente a um acréscimo de 12.306.713 pessoas. Esse aumento corresponde a uma taxa de crescimento anual de 0,52%, a menor já registrada desde o início da série histórica em 1872.

De acordo com os dados revelados pelo IBGE, em 1º de agosto de 2022, o Brasil contava com 203.062.512 habitantes. Ao longo dos 150 anos que separam o primeiro censo do último, a população brasileira cresceu mais de 20 vezes, somando um acréscimo total de 193,1 milhões de habitantes.

Ao analisar a série histórica, se observa que o maior crescimento populacional em números absolutos ocorreu entre as décadas de 70 e 80, com um aumento de 27,8 milhões de pessoas.

No entanto, os dados do Censo evidenciam uma tendência de redução na taxa de crescimento ao longo do tempo. A média anual de crescimento populacional vem diminuindo desde a década de 60, e em 2022 a taxa de crescimento anual foi menos da metade do que era em 2010, registrando 1,17% naquela época e, agora, apenas 0,52%.

Luciano Duarte, coordenador técnico do Censo, destacou a diminuição expressiva da taxa de crescimento populacional ao longo das últimas décadas. Segundo ele, a taxa de crescimento anual de 2022 foi reduzida para menos da metade em relação a 2010.

Essa desaceleração demográfica traz consequências significativas para a sociedade brasileira, afetando áreas como economia, educação, saúde e planejamento urbano.

Repórter
Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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Jornalista formado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), com extensão em jornalismo econômico pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Colaborou com Estadão, Band TV, Agência Mural, entre outros.
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