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Centauro lucra R$ 8,1 milhões no 1º trimestre

30 jun 2020, 8:26 - atualizado em 30 jun 2020, 14:19
Mesmo com o fechamento das lojas em março, a Centauro voltou a utilizar cerca de 90 delas para realizar o envio de produtos via ship from store (Imagem: Renan Dantas/Equipe Money Times)

A Centauro (CNTO3) reverteu o prejuízo de R$ 4,1 milhões do primeiro trimestre de 2019 e encerrou março de 2020 com lucro de R$ 8,1 milhões. Os dados, que consideram os efeitos do IFRS 16, são do relatório divulgado pela companhia ontem (29).

Sem o IFRS 16, o lucro líquido foi de R$ 11 milhões.

A receita líquida totalizou R$ 505,6 milhões, o que representa uma queda de 4,1% em relação ao período de janeiro a março do ano passado.

O Ebitda, que representa o lucro antes de Juros, Impostos, Depreciação e Amortização, caiu 43,7% sob efeitos IFRS 16 e somou R$ 45,8 milhões. Excluindo a norma, o valor chegou a R$ 7,4 milhões.

O SSS (Vendas Mesmas Lojas) passou de 11,3% para -3,2%. O indicador das lojas físicas foi de -7,4%, enquanto o volume bruto de mercadorias do segmento digital atingiu 14,4%.

“Com a pandemia de covid-19 […], tivemos um forte impacto em nossas operações. Finalizamos o trimestre com 100% de nossas lojas fechada”, explicou a Centauro. Os efeitos do surto da doença fez com que as vendas caíssem e a plataforma digital desacelerasse nas últimas duas semanas de março.

Mesmo com o fechamento das lojas, a Centauro voltou a utilizar cerca de 90 delas para realizar o envio de produtos via ship from store. Com a recente flexibilização das medidas de isolamento social impostas por alguns governos estaduais, a empresa está retomando as atividades, incluindo projetos de investimento e reformas.

Market share

Segundo analistas do BTG Pactual (BPAC11), a Centauro tem muito espaço para continuar ganhando participação de mercado.

Na avaliação do banco, a empresa, que teve recentemente o aumento de capital de R$ 900 milhões, possui sólida estrutura e boa proposta omnichannel.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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