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Centauro tem espaço de sobra para ganhar mais participação de mercado nos próximos anos, afirma BTG

14 ago 2020, 15:50 - atualizado em 14 ago 2020, 15:50
Centauro
O SSS (vendas nas mesmas lojas) das operações físicas da Centauro despencou 89% no segundo trimestre do ano (Imagem: LinkedIn/CENTAURO)

A Centauro (CNTO3) reportou números fracos na noite desta quinta-feira (13), como o BTG Pactual (BPAC11) já esperava. A companhia encerrou o segundo trimestre do ano com prejuízo líquido de R$ 102,2 milhões, revertendo o lucro de R$ 111,8 milhões registrado no mesmo período de 2019.

A receita líquida teve queda anual de 56,1%, enquanto o Ebitda atingiu o saldo negativo de R$ 46,7 milhões.

O SSS (vendas nas mesmas lojas) das operações físicas despencou 89%, em linha com as projeções do banco. A Centauro não interrompeu suas iniciativas omnichannel, que começaram a surtir efeito e levaram a uma recuperação em julho, com o SSS caindo 41% e o volume bruto de mercadorias online crescendo 129%.

Consolidação

A pressão sobre a Centauro deve permanecer no curto prazo, mas existem motivos para acreditar no potencial da companhia.

“Dada a sólida estrutura de capital da Centauro (posição de caixa de R$ 1,3 bilhão no segundo trimestre), sua proposta omnichannel e a posição de liderança em um segmento de artigos esportivos muito fragmentado no Brasil, vemos espaço de sobra para a empresa continuar ganhando participação de mercado nos próximos anos (online e offline), principalmente em relação aos players pequenos”, defenderam os analistas Luiz Guanais e Gabriel Savi.

A recomendação do BTG para o nome é de compra, com preço-alvo em 12 meses de R$ 42.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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