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CEO da Activision Blizzard (ATVI34) pode receber até US$ 15 milhões se for demitido pela Microsoft (MSFT)

24 fev 2022, 14:03 - atualizado em 24 fev 2022, 14:03
Bobby Kotick reuters
O CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick, poderá receber US$ 15 milhões, caso a Microsoft decida demiti-lo sem justa causa (Imagem: Reuters/Brendan McDermid)

Segundo um documento recente enviado à Comissão de Valores Mobiliários e de Câmbio dos Estados Unidos (SEC), o CEO da companhia de videogames Activision Blizzard (ATVI34), Bobby Kotick, poderá receber até US$ 15 milhões, caso a Microsoft (MSFT; MSFT34) decida demiti-lo sem justa causa, após a aquisição da companhia por US$ 69 bilhões.

O assunto por si só já é polêmico, já que a companhia gerida por Kotick registrou diversas denúncias de abuso sexual, que culminaram em pedidos pela renúncia do CEO. Tudo indica que ele sairá ileso por não ter agido.

Além disso, a aquisição da Activision Blizzard propõe que Bobby Kotick receba até US$ 22 milhões em ações, a partir de julho deste ano, caso o comitê da companhia de videogames note uma melhora na cultura da empresa.

Algumas das políticas indicadas pelo comitê referem-se a um aumento na contratação de mulheres e pessoas não-binárias, além da implementação de um plano de zero tolerância contra assédios.

O documento enviado à SEC revela que o executivo de games da Microsoft, Phil Spencer, deu início às negociações para a aquisição da Activision Blizzard em 19 de novembro do ano passado, três dias após o jornal Wall Street Journal ter exposto que Bobby Kotick sabia dos casos de abuso sexual na empresa há anos.

Com a investigação em andamento, o preço da ação da Activision Blizzard caiu abaixo do esperado pela Microsoft, que era de US$ 80 por ação.

No entanto, após um mês de negociações, a companhia de videogames finalizou seu acordo com a Microsoft em US$ 95 por ação.

Bobby Kotick tem o direito à aquisição de 6,5 milhões de ações da Activision Blizzard, que totalizam US$ 619 milhões no valor acordado com a Microsoft.

Repórter
Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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Graduada em Letras (Português/Inglês) pela Universidade de São Paulo (USP). Iniciou sua carreira como estagiária de revisão na Editora Ática, local em que atuou depois como revisora freelancer. Já trabalhou para o The Walt Disney World, nos Estados Unidos, em um programa de intercâmbio de estágio, experiência que reforçou sua paixão pela língua inglesa e pela tradução. Estagiou na Edusp, e integra, há um ano, a equipe do Money Times como repórter-tradutora de notícias ligadas a criptomoedas.
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