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CEO da Be8 e diretor da Aprobio diz que Brasil tem potencial para ser exportador de biocombustíveis, e cita frango como exemplo

11 set 2025, 16:26 - atualizado em 11 set 2025, 16:57
etanol be8 frango
(Foto: Money Times)

O mercado de biocombustíveis do Brasil tem muito potencial exportador, e os produtores de frango devem servir de referência sobre que caminho seguir. Essa é a visão do diretor presidente da Be8, Erasmo Battistella, que também é diretor da Associação de Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio).

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Para ele, apesar de existirem diversos investimentos em fábricas de biocombustíveis — o que é positivo —, o setor precisa se consolidar internamente.

“Precisamos olhar o exemplo do mercado de frango, que já se consolidou e avança em exportações. Temos vendas para fora, mas ainda não temos um mercado externo consolidado para biocombustíveis”, afirmou Battistella durante o painel “As Transformações do Mercado de Biocombustíveis e seus Coprodutos”, do Bradesco BBI Agro Summit 2.0.

O executivo disse que, além de políticas públicas, o setor precisa se organizar para, cada vez mais, para penetrar em novos mercados.

“O mercado externo, por exemplo, tem muito potencial. Nós podemos ser grandes exportadores. Mas quem é que está trabalhando para criar o mercado externo de biocombustíveis do Brasil?”, indagou.

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Battistella vê 2025 como um ano histórico para os biocombustíveis do Brasil pelo aumento da mistura de etanol na gasolina, de 30%, e de biodiesel no diesel, de 15%.

Battistella também disse que a aprovação do PL do Combustível do Futuro é essencial para o fortalecimento do setor. “Somos frutos de políticas públicas. Quando olhamos para frente e conseguimos ter previsibilidade, ganhamos uma boa perspectiva de mercado”, comentou.

Ele elogiou as medidas adotadas pelo governo Lula em relação à retomada do cronograma de elevação da mistura do biodiesel.

“O governo está comprometido com a transição energética. Não podemos perder oportunidade de mover a COP 30 com nossos biocombustíveis que ajudam na descarbonização”, falou.

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, também participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil e do Agro em Campo. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.