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CEO da Bulgari espera recuperar vendas perdidas em dois anos

07 jul 2020, 8:42 - atualizado em 07 jul 2020, 8:42
Bulgari
O CEO também disse que mantém um plano para expandir uma linha de hotéis de luxo (Imagem: Facebook/Bulgari)

O diretor-presidente da Bulgari, Jean-Christophe Babin, espera que a marca de joias controlada pela LVMH recupere a maior parte das vendas perdidas por causa da pandemia de Covid-19 ao longo de dois anos.

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“Estou confiante de que, em um período de 24 meses, teremos recuperado a maior parte do que foi perdido durante a Covid”, disse em entrevista à Bloomberg TV. “Em nossos negócios, nunca se perde, é mais adiado.”

O CEO também disse que mantém um plano para expandir uma linha de hotéis de luxo, apesar do surto de coronavírus.

Nos próximos dois a três meses, a marca anunciará planos para outros hotéis, incluindo a entrada no mercado dos EUA, afirmou.

A pandemia “não muda nossa estratégia nem um centímetro”, disse.

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A marca com sede em Roma – sinônimo de algumas das peças extravagantes que Elizabeth Taylor usava no set de Cleópatra – foi comprada em 2011 pela LVMH, na que foi então sua maior aquisição.

O bilionário Bernard Arnault, dono da LVMH, agora segue com a oferta de US$ 16 bilhões pela Tiffany & Co., que deve ser fechada neste ano.

A receita da LVMH com relógios e joias registrou queda de 26% no primeiro trimestre, a maior baixa entre todas as categorias de produtos.

O resultado reflete a dependência do segmento de butiques físicas que vendem produtos como os anéis B.Zero1, ao preço de US$ 2,3 mil e inspirados no Coliseu, e os relógios Serpenti Tubogas, vendidos por US$ 18,2 mil.

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Babin disse que a Bulgari registrou taxas de crescimento de três dígitos no comércio eletrônico, mas as vendas online representam menos de 10% da receita total.

LVMH
A receita da LVMH com relógios e joias registrou queda de 26% no primeiro trimestre, a maior baixa entre todas as categorias de produtos (Imagem: Facebbok/LVMH)

“Ajuda, mas certamente não compensa o fechamento de nossas lojas”, disse.

A recuperação da demanda do consumidor foi “inacreditável” em países como China e Coreia do Sul após 10 semanas de paralisações.

A Bulgari também observa sinais “positivos” de recuperação na Alemanha. “Eles estão compensando desde abril o que não puderam comprar no primeiro trimestre”, disse Babin, acrescentando que as joias estão menos expostas à sazonalidade do que a moda.

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A marca está em expansão, apesar das previsões pessimistas para viagens de luxo neste ano. A McKinsey previu recentemente que a demanda por estadias em hotéis nos EUA só deve retornar aos níveis pré-pandemia em 2023, enquanto o segmento de luxo terá recuperação mais lenta.

A Bulgari planeja abrir outro hotel em Roma em 2022, o segundo na Itália, depois de estabelecer uma propriedade nos arredores de sua loja principal na Via Condotti. A marca deve abrir um hotel em Paris no próximo ano, a poucos passos da sede da LVMH. A Bulgari também planeja aberturas em Moscou e Tóquio em 2022 e 2023, respectivamente.

O primeiro hotel dos EUA será em Miami, Los Angeles ou Nova York, disse Babin, acrescentando que a Bulgari planeja ter 20 hotéis de luxo até 2026 ou 2027.

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