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CEO de startup de US$ 2 bi é demitido por usar LSD no trabalho para “aumentar o foco”

01 maio 2021, 16:00 - atualizado em 30 abr 2021, 15:01
LSD
Justin Zhu, o CEO demitido, disse que o principal motivo do conselho para destituí-lo foi por ter tomado LSD antes de uma reunião em 2019 (Imagem: Unsplash/ Pretty Drugthings)

A Iterable demitiu o diretor-presidente por violar as políticas da startup de marketing, disse a empresa em comunicado aos funcionários na segunda-feira.

Justin Zhu, o CEO demitido, disse que o principal motivo do conselho para destituí-lo foi por ter tomado LSD, uma droga ilegal nos Estados Unidos, antes de uma reunião em 2019. Zhu disse à Bloomberg que decidiu fazer uma experiência ao tomar uma quantidade limitada da droga, ou microdosagem, para ter mais foco.

Em e-mail à equipe, o cofundador da Iterable, Andrew Boni, disse que a demissão de Zhu foi motivada por violações não especificadas do “Manual do Funcionário, Políticas e Valores da Iterable”. Boni substituiu Zhu como CEO, segundo o e-mail do executivo. Uma porta-voz da empresa de São Francisco não comentou.

O “comportamento de Zhu também abalou a confiança do conselho na capacidade de Justin de liderar a empresa no futuro”, escreveu Boni no e-mail obtido pela Bloomberg. Ele também descreveu Zhu como um profissional “inovador e pensador criativo de classe mundial”, cuja “visão, criatividade e paixão continuarão sendo uma parte central de nossa cultura”.

Embora o uso de drogas como o LSD ainda seja polêmico, ganhou aceitação em partes do Vale do Silício e em alguns círculos médicos.

Steve Jobs, o falecido cofundador da Apple (APPL), disse ao seu biógrafo: “Tomar LSD foi uma experiência profunda, uma das coisas mais importantes da minha vida”. A MDMA, conhecida como ecstasy, está atualmente na fase III de testes para uso no tratamento de transtorno de estresse pós-traumático.

A Iterable foi fundada em 2013 e cresceu rapidamente, atraindo clientes como DoorDash e Zillow Group. Seus investidores incluem Index Ventures, Charles River Ventures e Viking Global Investors. A startup está avaliada em cerca de US$ 2 bilhões, segundo a empresa de pesquisas PitchBook.

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