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Cesp (AURE3) reverte lucro e tem prejuízo de R$ 52,1 milhões no 4T21

28 mar 2022, 8:51 - atualizado em 28 mar 2022, 8:52
Cesp
As ações da Cesp foram incorporadas e hoje a companhia é uma subsidiária integral da Auren Energia.(Imagem: Cesp)

A Cesp, agora negociada como Auren (AURE3), teve prejuízo de R$ 52,1 milhões de quarto trimestre, ante lucro de R$ 1,595 bilhão, segundo balanço divulgado nesta segunda-feira (28).

O resultado é pior do que o esperado pelo mercado, que apontava lucro de R$ 1 milhão, segundo dados da Bloomberg.

De acordo com a companhia, o prejuízo é explicado principalmente pela maior compra de energia no período e impacto trazido pela atualização de provisão do contencioso passivo e do passivo atuarial na despesa financeira.

A empresa registrou crescimento de 28% na receita líquida, atingindo R$ 639 milhões no 4T21, motivado principalmente pelo crescimento das operações de trading pela Cesp Comercializadora e melhores preços médios de venda no mercado livre.

O Ebitda caiu 26%, para R$ 204,1 milhões, conforme a companhia. No ano, a Cesp teve queda de 75% no lucro, a R$ 440,8 milhões.

A empresa comentou que em 2021 crise hídrica teve efeito relevante no desempenho financeiro. Como todas as geradoras de energia hidrelétrica no SIN, a Cesp foi penalizada pela queda na geração de energia hidroelétrica em âmbito nacional e a consequente deterioração do GSF, disse.

“Ainda assim, tivemos êxito em nossa estratégia comercial, que além de outras frentes, envolvia a aquisição de energia de forma antecipada e com preços competitivos para que pudéssemos equilibrar nosso balanço energético de 2021 e 2022”, argumentou.

Em 25 de março, as ações da Cesp foram incorporadas e hoje a companhia é uma subsidiária integral da Auren Energia.

Veja o documento divulgado pela Cesp:

Editor
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.
kaype.abreu@moneytimes.com.br
Jornalista formado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), com MBA em finanças pela Estácio. Colaborou com Gazeta do Povo, Estadão, entre outros.