Guerra Comercial

Chanceler da Alemanha quer achar solução para questão tarifária de Trump nas próximas semanas

14 jul 2025, 4:11 - atualizado em 14 jul 2025, 4:11
economia da alemanha e trump
Governo da Alemanha quer acordo com os EUA, mas não descarta contra-tarifas (Unsplash/Kevin Woblick)

O chanceler da Alemanha Friedrich Merz disse neste domingo que trabalhará intensamente com o presidente francês Emmanuel Macron e com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, para resolver a escalada da guerra comercial com os Estados Unidos.

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“Discuti isso intensamente no fim de semana com Macron e Ursula von der Leyen”, disse Merz à emissora alemã ARD, acrescentando que também conversou com o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre o assunto.

“Queremos usar esse tempo agora, as duas semanas e meia até 1º de agosto, para encontrar uma solução. Estou realmente comprometido com isso”, disse Merz.

O presidente Donald Trump ameaçou no sábado impor uma tarifa de 30% sobre as importações do México e da União Europeia a partir de 1º de agosto, depois que semanas de negociações com os principais parceiros comerciais dos EUA não conseguiram chegar a um acordo comercial abrangente.

Merz disse que a economia alemã seria duramente atingida pelas tarifas e que ele estava fazendo o possível para garantir que as tarifas de 30% dos EUA não fossem impostas.

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A unidade na Europa e um diálogo sensato com o presidente norte-americano são necessários agora, disse Merz, embora as contramedidas não devam ser descartadas.

Quando perguntado se ele concordaria com as contra-tarifas propostas pela França, Merz disse: “Sim, mas não antes de 1º de agosto”.

Juergen Hardt, vice-líder do grupo parlamentar conservador governista CDU/CSU, considera a negociação como “um jogo de pôquer que está entrando em sua fase decisiva”.

“Estou apostando que pelo menos um acordo parcial e um novo adiamento serão alcançados antes de 1º de agosto. Afinal de contas, as altas tarifas têm de ser pagas pelos cidadãos e empresas americanas e levam ao aumento dos preços e da inflação nos EUA”, disse Hardt.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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