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Chefe do Banco Central local diz que China não deve monetizar déficit, informa mídia estatal

30 nov 2020, 11:41 - atualizado em 30 nov 2020, 11:41
Yi Gang
“Precisamos implementar um sistema independente de gestão do orçamento financeiro do banco central e evitar a monetização do déficit fiscal”, disse Yi (Imagem: Reuters)

A China não pode monetizar seu déficit fiscal e deveria construir uma proteção entre os fundos fiscais e do banco central para evitar riscos, disse nesta segunda-feira o presidente do banco central do país, Yi Gang, ao jornal oficial Shanghai Securities News.

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Uma queda induzida pelo coronavírus na economia chinesa no início deste ano gerou um debate entre economistas chineses sobre se o banco central deveria monetizar o déficit fiscal comprando títulos do governo, medida também conhecida como flexibilização quantitativa.

“Precisamos implementar um sistema independente de gestão do orçamento financeiro do banco central e evitar a monetização do déficit fiscal”, disse Yi, segundo o jornal local.

A China deveria construir uma proteção entre os fundos fiscais e do banco central para evitar que a autarquia assuma os riscos de crédito das empresas, disse Yi.

O Banco do Povo da China não pode comprar títulos do governo no mercado primário, mas pode fazê-lo no mercado secundário.

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Yi, comentando sobre o 14º Plano Quinquenal da China, disse que o banco central vai enriquecer seu kit de ferramentas de política monetária e aprofundar reformas nos juros para ajudar a aperfeiçoar a transmissão das políticas, de forma a melhor apoiar a economia real.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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