Internacional

China acusa EUA de ‘intimidação’ ao pressionar por tarifas sobre compras de petróleo russo

15 set 2025, 8:33 - atualizado em 15 set 2025, 8:33
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A China acusou os Estados Unidos de intimidação por tentar impor tarifas sobre compra de petróleo (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

A China acusou os Estados Unidos de “intimidação unilateral” ao pedir aos aliados que imponham tarifas ao país devido à compra de petróleo russo, alimentando as tensões no momento em que autoridades chinesas e norte-americanas se reúnem na Espanha para tentar resolver disputas comerciais.

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A China se opõe ao pedido de Washington para que o Grupo dos Sete e os países da Otan imponham tarifas secundárias sobre as importações chinesas devido à compra de petróleo russo, disse o Ministério do Comércio da China na segunda-feira (15), chamando-o de “um exemplo clássico de intimidação unilateral e coerção econômica”.

Nesta segunda, autoridades da China e dos EUA entraram em um segundo dia de negociações em Madri para tentar buscar um terreno comum em questões que incluem tarifas e uma demanda dos EUA para o desinvestimento do TikTok pela proprietária chinesa Bytedance.

Além das tensões entre os dois países, o órgão regulador do mercado da China afirmou que uma investigação preliminar descobriu que a fabricante de chips norte-americana Nvidia havia violado a lei anti monopólio do país.

Os laços comerciais entre as duas maiores economias do mundo azedaram, apesar de uma frágil trégua tarifária alcançada em maio e estendida em agosto que impediu que as taxas tarifárias sobre os produtos da outra parte atingissem níveis de três dígitos.

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Mas os negociadores dos dois lados ainda enfrentam temas espinhosos, como as restrições dos EUA às exportações de tecnologia e chips, o apoio da China à Rússia e o que Washington considera esforços insuficientes para conter o fluxo de precursores químicos do fentanil para os EUA.

Em nota, o ministério chinês pediu que os EUA sejam “prudentes em palavras e ações” e resolvam as diferenças por meio de um diálogo igualitário.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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