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China ajuda os EUA, mas tarifas de 13% mantêm vantagem da soja brasileira

05 nov 2025, 14:34 - atualizado em 05 nov 2025, 14:34
China soja
(iStock.com/JJ Gouin)

A decisão da China de suspender tarifas retaliatórias sobre as importações dos Estados Unidos de produtos agrícolas é vista como positiva para a melhora nas relações comerciais entre Trump e Xi Jinping, mas as tarifas de 13% para soja americana ainda representam limitações práticas. 

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De acordo com Luiz Fernando Gutierrez, coordenador de inteligência de mercado da Hedgepoint Global Markets, a soja brasileira, negociada a US$ 440 por tonelada contra US$ 450 dos EUA mantém a vantagem competitiva para o produto do Brasil. 

“O prêmio americano subiu nos últimos tempos, até pela expectativa do retorno das vendas para a China, e o prêmio brasileiro está começando a ceder. Para nova safra 25/26, entre janeiro e fevereiro, o Brasil apresenta prêmios mais competitivos. A redução de impostos dos EUA ajuda, mas a soja brasileira é ainda mais competitiva no curto prazo e começo de 2026”. 

Um fôlego para o produtor americano? 

Nos últimos dois meses de 2025, o Brasil não conta com grandes volumes de soja para exportar para China, e esse movimento pode fazer com que Pequim compre dos EUA nesse período, apesar dos preços mais altos. 

Para o Gutierrez, o movimento é de reequilíbrio do mercado e os ajustes se manifestam principalmente em termos de preço na bolsa de Chicago. “Precisamos acompanhar os preços na CBOT”. 

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Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural. Em 2024 e 2025, ficou entre os 100 jornalistas + Admirados da Imprensa do Agronegócio.
pasquale.salvo@moneytimes.com.br
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