Economia

China: Alto funcionário econômico faz alerta; é preciso agir rápido para evitar o pior

25 jun 2023, 14:46 - atualizado em 25 jun 2023, 14:46
Ning Jizhe
Para Ning, a força das medidas macroeconômicas “não deve ser pequena” para evitar “uma contração econômica em espiral”  (Imagem: Divulgação)

A China precisa agir rápido se quiser evitar uma crise econômica de maiores proporções, afirmou um alto funcionário econômico do principal órgão consultivo político do país no domingo.

“É melhor introduzir medidas logo do que mais tarde”, disse Ning Jizhe, vice-chefe do comitê econômico da Conferência Consultiva Política do Povo Chinês (CCPPC) e ex-vice-chefe da Comissão Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC).

A potência asiática, que possui grande peso para a economia brasileira, vem mostrando sinais de fraqueza. Papéis das commodities, como a Vale (VALE3), derrapam 20% neste ano diante da recuperação lenta do país. Nesta semana, o Goldman Sachs cortou a projeção do crescimento chinês de 6% para 5,4% em 2023.

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Para Ning, a força das medidas macroeconômicas “não deve ser pequena” para evitar “uma contração econômica em espiral” em uma desaceleração global.

No final do mês passado, o gabinete da China se reuniu para discutir medidas para impulsionar o crescimento econômico, comprometendo-se a implementar políticas em tempo hábil e tomar ações mais enérgicas em resposta às mudanças na situação econômica.

Cortes modestos nas taxas de juros de empréstimos da China desapontarem traders que esperavam por um suporte mais amplo, particularmente, para o setor imobiliário.

A taxa básica de empréstimo de cinco anos da China, que serve como taxa de referência para hipotecas, foi reduzida em apenas 10 pontos-base.

Com Reuters

Editor-assistente
Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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Formado pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, cobre mercados desde 2018. Ficou entre os 50 jornalistas +Admirados da Imprensa de Economia e Finanças das edições de 2022 e 2023. É editor-assistente do Money Times. Antes, atuou na assessoria de imprensa do Ministério Público do Trabalho e como repórter do portal Suno Notícias, da Suno Research.
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