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China comprou mais carne bovina e pagou bem menos em janeiro; frigoríficos perderam US$ 1,4 mil/t

09 fev 2023, 13:19 - atualizado em 09 fev 2023, 18:01
Argentina,Carnes
China paga bem menos pela carne em renegociação forçada desde 2022 (Imagem: REUTERS/Marcos Brindicci)

Antes de entrar no feriadão do dia 22, a China comprou bem mais carne bovina em janeiro que no mesmo mês de 2022 e pagou bem menos

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A pressão para renegociação de valores, desde boa parte último semestre, impactou as receitas gerais brasileiras.

O principal destino da proteína de boi brasileira pagou US$ 6,2 mil a tonelada em janeiro 22 e derrubou para US$ 4,8 mil no último mês.

Com isso, o faturamento geral das exportações cresceu apenas 7%, contra volumes 17% acima, em US$ 851,2 milhões e 183,8 mil toneladas de produto in natura e processado.

Os importadores chineses responderam por 57% (100,1 mil/t) das receitas totais no mês passado. Em janeiro retrasado a representatividade foi de 41,3% (53,1 mil/t).

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Em tradução por preço tonelada na média de todos os mercados atendidos pelos frigoríficos nacionais, segundo os dados da Secex trabalhados pela Abrifrigo, no primeiro mês do ano anterior o valor pago foi de US$ 5.069, caindo quase 9% agora, para US$ 4.630.

 

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.