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“China dependência” se evidencia com exportações recordes de carne sem novos negócios

04 out 2021, 8:54 - atualizado em 04 out 2021, 8:57
Argentina,Carnes
Vendas de carnes poderiam ser melhores e recorde seria histórico em setembro (Imagem: REUTERS/Marcos Brindicci)

As exportações de carne bovina em setembro mostram, ao lado da “China dependência”, o potencial perdido no mês, até para o produtor de boi.

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Os embarques foram recordes, de 187 mil toneladas, e sem importações novas chinesas.

Como não tem nenhum mercado que sustente volumes tão grandes, a China aceitou a carne que estava nos portos até que as compras foram suspensas em 3 de setembro, a partir da notificação oficial brasileiro do diagnóstico de vaca louca atípica.

Aliás, o maior cliente brasileiro não fez mais do que manda a regra em situações como essa.

Desde julho, os chineses estavam aumentando suas importações, como em 2020, visando encorpar seus estoques para o final de ano e, depois, para o Ano Novo Lunar do país.

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Eles terão que retomar os negócios a qualquer tempo, porém é bem possível que em outubro não haja muitos reflexos, até porque até o final desta semana não deverá ter nenhuma novidade. Até dia 7 é feriado na China.

O potencial perdido é refletido também nos preços do boi, que caíram para R$ 292 em São Paulo, se for considerado apenas os dados do Cepea, praticamente o indicador oficial.

Os frigoríficos teriam exigido mais lotes para suprir as exportações.

 

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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