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China deve garantir rating melhor para JBS, Marfrig e Minerva nas próximas rodadas

19 nov 2019, 12:00 - atualizado em 19 nov 2019, 12:00
Carne para churrasco da JBS
Churrasco chinês de carne brasileira deve seguir ajudando a melhorar o perfil de risco dos frigoríficos (Pixabay)

Com fluxo de caixa garantido pelas fortes exportações de carne bovina, sobretudo no destino China, o JBS (JBSS3), Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) devem sofrer novas elevações da classificação de risco pelas agências internacionais.

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Como nos últimos relatórios a Fitch, a S&P e a Moddy’s também chamaram a atenção para a redução da dívida dos grupos, inclusive pelo aumento das vendas. E se a liquidez continua, pela lógica o rating deverá ser melhorado nas próximas rodadas de avaliações.

Pontos a serem observados no rating das empresas são dois, porém.

A compra de boi está muito mais cara desde outubro, com a @ em São Paulo ultrapassando os R$ 200,00 (movimento igual os outros estados), portanto é necessário ver se o spread dos frigoríficos vai continuar positivo como vinha em mais de 3,60% nos primeiros 10 dias de novembro.  Há alguma dúvida se o consumidor vai seguir pagando esse repasse vindo do atacado, apesar da economia mais irrigada com saques do FGTS, 13º salário e empregos temporários.

O outro ponto é a oferta absolutamente rareada de bois, com possibilidade até de paralisação de plantas, como se tem ventilado nos últimos dias. Com reduzida ou nenhuma matéria-prima, naturalmente que os negócios ficam prejudicados.

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A seguir a administrando a situação, talvez até com a melhora da oferta de bois a partir de janeiro, com a safra chegando, apesar de que o enxugamento do mercado vai ser maior, os frigoríficos devem seguir surfando na boa onda chinesa.

A Fitch Ratings elevou o rating da JBS de BB- para BB em 17 de junho, a S&P também, de BB- para BB, agora em 31 de outubro.

Em 5 de julho, a Moddy’s mexeu na classificação do Marfrig de B2 para B1, melhorando um grau sua posição.  O grupo informou aumento de participação na National Beef, pela soma de US$ 860 milhões. Embora vá somar à alavancagem da empresa, os analistas e o mercado em geral viram como positivo o movimento que elevou o capital para 81,73%, tanto que as ações se valorizaram mais de 5% na B3 nesta segunda (18).

Em relação ao Minerva, a S&P manteve o rating de BB- em 26 de junho, com perspectiva de estável. Mas em setembro a empresa teve planta nova liberada pelos chineses.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
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