China

China deve ter um ano difícil e mineradoras sentirão os impactos, aponta Genial

17 jan 2025, 19:37 - atualizado em 17 jan 2025, 19:39
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(Imagem: Getty Images Signature/Canva Pro)

O ano de 2025 tende a continuar sendo difícil para a China com desafios econômicos e tensões geopolíticas, afirma em relatório a Genial investimentos. E os tradicionalmente fortes setores de mineração e siderurgia podem sofrer mais com a dificuldade do país de manter seu ritmo de crescimento.

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Ainda que 2024 tenha registrado um superávit comercial de US$ 992 bilhões, aumento de 21% em relação ao ano anterior, a China enfrenta uma demanda interna fraca, o que a torna mais dependente das exportações para continuar em crescimento.

Por outro lado, a produtividade permanece estável, com as importações registrando um crescimento de 1% ao comparar dezembro de 2024 com o mesmo período de 2023.

Cenário internacional

Em 2024, as exportações chinesas atingiram US$ 3,6 trilhões, aumento de 10,7% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Agora, a China vive a expectativa de sofrer com sanções comerciais, em função da posse de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos.

A União Europeia avalia adotar tarifas de 45% sobre veículos elétricos chineses, o que pode pressionar fabricantes chineses a direcionar suas exportações para outros mercados. Esse movimento pode pressionar as margens do setor industrial de vários países.

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Os números de inflação na China indicam as dificuldades enfrentadas para manter a demanda aquecida. Em novembro, a inflação ao consumidor (CPI) desacelerou para uma alta anual de 0,2%, enquanto os preços ao produtor (PPI), que indicam a inflação industrial, caíram para 2,5%.

Mineração e siderurgia

Com essa perspectiva de mercados mais protecionistas nos países desenvolvidos, a corretora pontua que os setores de siderurgia e mineração podem sofrer mais, com os preços do minério de ferro e do aço mais pressionados.

Para as empresas brasileiras, a Genial aponta que a solução é aumentar a eficiência operacional e diminuir os custos. Os analistas apontam a Vale (VALE3) como exemplo nesse sentido, pois vem cortando as despesas por tonelada de produção de minério. A CSN Mineração (CMIN3) também pode se beneficiar neste cenário global mais competitivo, segundo a corretora.

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Estudante de jornalismo na FAAP, cobre Mercados.
raquel.lauren@moneytimes.com.br
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