Internacional

China diz que balões dos EUA sobrevoaram Xinjiang e Tibete; alerta para contramedidas

15 fev 2023, 11:37 - atualizado em 15 fev 2023, 11:37
China Balões EUA
Pequim diz que seu balão era de pesquisa civil desviado por engano do curso e que Washington reagiu de forma exagerada(Imagem:  REUTERS/Thomas Peter)

A China disse nesta quarta-feira que balões de alta altitude dos Estados Unidos sobrevoaram as regiões de Xinjiang e Tibete e que tomará medidas contra entidades norte-americanas que minam a soberania chinesa à medida que uma disputa diplomática se agrava.

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Washington e Pequim estão travando uma disputa sobre objetos voadores depois que militares dos EUA derrubaram este mês o que chamaram de balão espião chinês na costa da Carolina do Sul.

Pequim diz que seu balão era de pesquisa civil desviado por engano do curso e que Washington reagiu de forma exagerada.

Nesta semana, a China respondeu que balões dos EUA haviam sobrevoado seu espaço aéreo sem permissão mais de 10 vezes em voos de volta ao mundo desde maio de 2022.

“Sem a aprovação das autoridades chinesas relevantes, voaram ilegalmente pelo menos 10 vezes sobre o espaço aéreo territorial da China, incluindo sobre Xinjiang, Tibete e outras províncias”, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China Wang Wenbin em um briefing diário nesta quarta-feira.

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A Casa Branca contestou as alegações da China.

Washington adicionou seis entidades chinesas ligadas ao suposto programa de balões de vigilância de Pequim a uma lista negra de exportação.

“Os EUA abusaram da força, reagiram de forma exagerada, agravaram a situação e usaram isso como pretexto para sancionar ilegalmente empresas e instituições chinesas”, disse Wang.

“A China se opõe firmemente a isso e tomará medidas contra entidades americanas relevantes que minam a soberania e a segurança da China de acordo com a lei”, declarou Wang, sem especificar as medidas.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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