Guerra Comercial

China e Estados Unidos: Detalhes do acordo comercial saem na segunda-feira (12)

11 maio 2025, 16:04 - atualizado em 11 maio 2025, 16:04
EUA e China tarifas casa branca
Detalhes da negociação entre a China e os Estados Unidos serão divulgados na segunda-feira (12) (Imagem: REUTERS/Florence Lo)

Detalhes sobre o resultado do encontro entre o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, e o vice-primeiro-ministro da China, He Lifeng, serão divulgados apenas na segunda-feira (12).

Bessent e He se encontraram em Genebra após semanas de tensões crescentes, nas quais as taxas sobre importações de bens entre as duas maiores economias do mundo ultrapassaram os 100%. As negociações iniciaram no sábado (10).

O secretário do Tesouro dos EUA relatou um progresso “substancial” nas negociações entre os países, mas não detalhou o acordo alcançado após dois dias de conversas

Em sua fala para a imprensa, o secretário afirmou que o presidente dos EUA, Donald Trump, está totalmente ciente dos resultados das negociações, que classificou como “produtivas”.

O representante comercial dos EUA, Jamieson Greer — que participou das negociações com Bessent —, descreveu a conclusão como “um acordo que fechamos com nossos parceiros chineses” que ajudará a reduzir o déficit comercial global de bens do país, de US$ 1,2 trilhão.

“E estes foram, como o secretário salientou, dois dias muito construtivos. É importante compreender a rapidez com que conseguimos chegar a um acordo, o que reflete que talvez as diferenças não tenham sido tão grandes quanto se pensava”, disse Greer, acrescentando que os representantes chineses foram “negociadores duros”.

Ainda no sábado, o presidente Donald Trump publicou em sua rede social, a Truth, que houve a discussão de muitos assuntos, com muitas concordâncias.

“Queremos ver, para o bem da China e dos EUA, uma abertura da China para os negócios americanos. Grande progresso feito”, publicou Trump.

A disputa comercial, combinada com a decisão do mês passado do presidente dos EUA de impor taxas a dezenas de outros países, interrompeu as cadeias de suprimentos, perturbou os mercados financeiros e alimentou temores de uma forte crise global.

*Com informações da Reuters 

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.