Internacional

China eleva tarifas contra EUA para 125%

11 abr 2025, 6:55 - atualizado em 11 abr 2025, 6:55
O vice-presidente chinês, Han Zheng, em reuniões com o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, e outros membros da comunidade empresarial dos EUA em Washington antes da posse de Trump, disse esperar que as empresas norte-americanas
A China disse que não vai mais igualar eventuais novas elevações de tarifas impostas pelos Estados Unidos. (Imagem: REUTERS/Dado Ruvic/Ilustração)

A China elevou as tarifas de retaliação contra os produtos importados dos Estados Unidos de 84% para 125%, nesta sexta-feira (11). A nova taxa entra em vigor a partir de amanhã.

O movimento do país asiático é uma reposta às declarações da Casa Branca que esclareceram que tarifas impostas contra os produtos chineses somam 145%.

“A imposição pelos EUA de tarifas anormalmente altas à China viola gravemente as regras do comércio internacional e econômico, as leis econômicas básicas e o bom senso, sendo um ato completamente unilateral de intimidação e coerção,” diz o comunicado do Ministério das Finanças da China.

No entanto, Pequim disse que não vai mais igualar eventuais novas elevações de tarifas pelos EUA, alegando que as importações americanas não são mais comercializáveis nos níveis atuais.

“A imposição sucessiva de tarifas excessivamente altas à China pelos EUA tornou-se nada mais do que um jogo de números, sem real significado econômico. Isso apenas expõe ainda mais a prática americana de usar tarifas como arma para intimidação e coerção, transformando-se em uma piada”.

China também informou que apresentou uma queixa adicional junto à Organização Mundial do Comércio (OMC) contra as tarifas impostas pelo governo norte-americano.

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Editora
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.