China não participa de guerras nem as planeja, diz ministro de Relações Exteriores

O ministro das Relações Exteriores da China afirmou neste sábado (13) que o país não participa de guerras nem as planeja. As falas aconteceram depois que os Estados Unidos pediram a aliados que imponham tarifas sobre compradores de petróleo russo.
Entre esses aliados está a China. Os EUA estão pedindo aos países que compram petróleo russo que parem de fazê-lo enquanto tentam garantir o fim da guerra da Rússia na Ucrânia.
Mais cedo, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, propôs que a Otan aplique tarifas pesadas à China para enfraquecer sua influência sobre a Rússia. Ele escreveu na Truth Social, sua própria rede social, uma carta que teria sido enviada à Otan atacando ambos os países.
Além disso, em Washington, um ministro de Taiwan alertou que a China está se preparando para tomar a ilha à força, citando aumento da atividade militar e risco de “efeito dominó” que ameaçaria a segurança e a cadeia global de tecnologia, já que Taiwan é líder na produção de chips.
- CONFIRA: O programa Money Minds, do Money Times, traz entrevistas exclusivas com as mentes que ditam os rumos do mercado financeiro; assista aqui
Pequim reagiu defendendo a busca pela “reunificação pacífica” e ameaçando medidas contra o separatismo, enquanto condenou a passagem de navios militares ocidentais pelo Estreito de Taiwan.
Washington impôs tarifas à Índia pela compra de cargas russas, mas se absteve de penalizar a China, que considera a Rússia um parceiro estratégico “para todos os climas”.
A guerra não pode resolver os problemas, e as sanções apenas os complicam, disse o ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em uma coletiva de imprensa conjunta com seu homólogo esloveno na capital da Eslovênia, Ljubljana, de acordo com uma declaração de seu ministério.