Internacional

China pede respeito aos EUA em seu desenvolvimento econômico e às instituições

03 jun 2019, 7:32 - atualizado em 03 jun 2019, 7:33
(Pixabay)

A China afirmou que almeja trabalhar com os EUA para dar um ultimato à guerra comercial, porém culpou a administração Trump pela turbulência atual, segundo comunicado divulgado no último domingo (2).

“É previsível que as últimas elevações de tarifas norte-americanas sobre a China, longe de resolver as questões, só tornem as coisas piores para todos os lados”, disse Pequim. “Tanto a China quanto os EUA devem […] respeitar o rumo de desenvolvimento de cada país e as instituições. O direito ao desenvolvimento não pode ser sacrificado, menos ainda pode a soberania ser minada”, disse o governo no comunicado.

Wang Shouwen, vice-ministro do Comércio e responsável por liderar a equipe chinesa nas negociações, desmentiu as acusações de que a segunda maior economia do mundo tenha renegado disposições já acertadas.

Os requisitos para fechamento do acordo entre as duas nações devem incluir a remoção das tarifas pelos EUA. Além disso, o governo chinês ressaltou que as compras de bens norte-americanos devem condizer com a realidade. “Nada é acordado até que tudo seja acordado”, completou Shouwen.

Confira abaixo comunicado oficial do governo chinês:

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Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.
valter.silveira@moneytimes.com.br
Graduado em Ciências Econômicas pela USP, tendo cursado mestrado em Ciências Humanas e em Economia na UFABC, Valter Outeiro acumulou anos de vivência no mercado financeiro através de passagens nas áreas de estratégia de investimentos dentro de private banks, em multinacionais produtoras de índices de ações e em redações de jornalismo econômico.