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China pode estar por trás de ataque cibernético à News Corp

04 fev 2022, 13:53 - atualizado em 04 fev 2022, 13:53
Bandeira China
A empresa de segurança cibernética Mandiant conteve a violação (Imagem: Pixabay/glaborde7)

Invasores digitais acessaram contas de e-mail da News Corp e comprometeram dados de jornalistas, divulgou a empresa na sexta-feira, e o consultor de segurança na internet da empresa de mídia disse que o ataque provavelmente visava reunir inteligência “para beneficiar interesses da China“.

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A News Corp, que publica o Wall Street Journal, disse que a violação foi descoberta no fim de janeiro e afetou e-mails e documentos do que descreveu como um número limitado de funcionários, incluindo jornalistas.

A empresa de segurança cibernética Mandiant conteve a violação.

“A Mandiant avalia que aqueles por trás dessa atividade têm nexo com a China e acreditamos que eles provavelmente estão envolvidos em atividades de espionagem para coletar informações para beneficiar os interesses da China”, disse David Wong, vice-presidente de consultoria da Mandiant, à Reuters.

A Embaixada da China nos Estados Unidos não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

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Em carta vista pela Reuters, executivos da empresa disseram a empregados acreditar que a atividade afetou um número limitado de contas de e-mail comerciais e documentos da News Corp, News Technology Services, Dow Jones, News UK e New York Post.

“Nossa análise preliminar indica que o envolvimento de governos estrangeiros pode estar associado a essa atividade e que alguns dados foram coletados”.

A empresa acrescentou que suas outras unidades de negócios, incluindo HarperCollins Publishers, Move, News Corp Australia, Foxtel, REA e Storyful, não foram alvo do ataque.

O jornal disse que o momento das invasões correspondeu à investigação sobre riqueza acumulada por parentes de Wen Jiabao, então primeiro-ministro da China.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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