Internacional

China pode retirar tarifas extras sobre produtos agrícolas dos EUA para aumentar importações, diz associação

31 out 2019, 11:01 - atualizado em 31 out 2019, 11:03
China Eua
Segundo Donald Trump a China prometeu gastar entre 40 bilhões e 50 bilhões de dólares em produtos agrícolas norte-americanos anualmente (Imagem: REUTERS/Yuri Gripas)

A China pode remover tarifas extras impostas desde o ano passado sobre produtos agrícolas dos Estados Unidos para facilitar o caminho para os importadores chineses comprarem até 50 bilhões de dólares em bens, em vez de direcioná-los a comprar quantias específicas, disse uma associação comercial apoiada pelo governo.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, disse neste mês que a China prometeu gastar entre 40 bilhões e 50 bilhões de dólares em produtos agrícolas norte-americanos anualmente, como parte de um acordo para acabar com uma guerra comercial que começou no ano passado.

Mas a demanda tornou-se um importante ponto de discórdia nas negociações comerciais bilaterais, já que Pequim deseja comprar com base nas condições do mercado, em vez de se comprometer com um número grande e um prazo específico.

“O que o governo pode fazer é remover as tarifas extras, os dois lados precisam fazer isso. Em seguida, deixe as empresas fazerem compras com base em sua própria vontade e com base nas regras do mercado”, disse à Reuters Cao Derong, presidente da Câmara de Comércio da Importação & Exportação de Gêneros Alimentícios, Produtos Nativos e Subprodutos Animais da China (CFNA, na sigla em inglês).

Pequim adotou em julho do ano passado tarifas de 25% sobre uma lista de produtos norte-americanos como seja e outros grãos, em resposta a tarifas que os EUA adotaram sobre produtos chineses em um valor similar. A China aumentou algumas tarifas de novo em setembro deste ano.

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Cao acrescentou que isso criaria condições para um ambiente comercial “conveniente” e “bom”, em vez de obrigar as empresas a comprar uma certa quantidade de produtos durante um período de tempo determinado.

Embora a China possa intensificar as compras com base nas condições do mercado, a meta de 40 bilhões a 50 bilhões de dólares é “muito alta”, acrescentou, e não pode ser garantida.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
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