Agronegócio

China prevê fusões de criadores de porcos em plano de US$ 7 bilhões

26 dez 2019, 10:59 - atualizado em 26 dez 2019, 10:59
Suínos Porcos
Esses projetos devem produzir mais de 22 milhões de porcas para abate anualmente e envolver 22 mil famílias rurais pobres (Imagem: Reuters/Daniel Acker)

Grandes fazendas de criação de suínos da China estão se juntando a produtores menores, familiares, em um plano iniciado pelo governo que prevê investimento de cerca de 50 bilhões de iuanes (7,14 bilhões de dólares) para impulsionar a produção de porcas e aumentar o rebanho do país, que foi severamente impactado por um surto de peste suína africana.

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Quinze das maiores fazendas de suínos de Pequim assinaram nesta quinta-feira acordos com governos locais em 16 cidades chinesas como Liangzhou, na província de Sichuan, e Engshi, na central Hubei, para a criação conjunta de porcos, disse o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais.

Esses projetos devem produzir mais de 22 milhões de porcas para abate anualmente e envolver 22 mil famílias rurais pobres, disse o ministério, sem apresentar um cronograma para as ações.

Grandes fazendeiros serão incentivados a adquirir participações ou arrendar unidades de médio e pequeno porte. Elas deverão acelerar a execução desses acordos construindo uma série de fazendas domésticas, matadouros e centros de refrigeração padronizados, disse o ministro da Agricultura, Han Changfu.

O rebanho suíno da China está atualmente 40% menor que há um ano atrás, segundo o ministério, após um surto de peste suína africana que espalhou-se pelo país desde sua descoberta em meados de 2018.

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A China, maior produtora e consumidora de carne suína do mundo, ainda depende fortemente de pequenas fazendas. Cerca de 50% da oferta de carne suína do país é proveniente de fazendas que produzem menos de 500 porcos por ano.

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A Reuters é uma das mais importantes e respeitadas agências de notícias do mundo. Fundada em 1851, no Reino Unido, por Paul Reuter. Com o tempo, expandiu sua cobertura para notícias gerais, políticas, econômicas e internacionais.
reuters@moneytimes.com.br
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