China

China renuncia a privilégios na OMC

24 set 2025, 13:27 - atualizado em 24 set 2025, 11:36
china xi jinping
(Imagem: Reuters/Divulgação)

A China anunciou que abrirá mão dos benefícios do Tratamento Especial e Diferenciado (SDT) em futuras negociações na Organização Mundial do Comércio (OMC). A decisão foi comunicada terça-feira pelo primeiro-ministro Li Qiang, durante encontro paralelo à Assembleia Geral da ONU, em Nova York, segundo a agência Xinhua.

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A medida, que recebeu aprovação da OMC, foi considerada pela diretora-geral Ngozi Okonjo-Iweala como um passo relevante para tornar o sistema comercial global mais justo e equilibrado.

Embora a China mantenha seu status formal de país em desenvolvimento, ela renuncia aos privilégios associados ao SDT, sinalizando que já compete em outro nível no cenário internacional.

O que muda para a China

Pequim não abre mão de seu status formal de país em desenvolvimento, considerado “inegociável”, mas renuncia ao direito de usufruir dos benefícios especiais do SDT, que incluem:

  • Maior liberdade para adotar tarifas ou subsídios para proteção industrial nacional;
  • Prazos estendidos para cumprimento de regras comerciais;
  • Flexibilidade regulatória na implementação dos compromissos;
  • Assistência técnica para processos de modernização econômica.

Em Genebra, o diplomata Li Yihong destacou que a decisão reafirma o compromisso da China com o sistema multilateral de comércio, sem alterar sua classificação oficial.

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A decisão também atendeu a uma antiga reivindicação dos Estados Unidos, que considerava injusto que a segunda maior economia mundial mantivesse privilégios reservados a países em desenvolvimento.

Washington defende que uma reforma da OMC seria inviável enquanto grandes potências envolvessem tais benefícios.

“Este é um momento crucial para a OMC. A decisão da China mostra comprometimento com um sistema comercial global mais equilibrado e justo”, disse Ngozi Okonjo-Iweala.

Para Keith Rockwell, analista da Fundação Hinrich e ex-diretor de comunicação da OMC, a medida pode aliviar as tensões comerciais recentes entre Washington e Pequim.

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*Com informações de agências internacionais.

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