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Chinesa SPIC tem aval do Cade para comprar fatia em termelétrica

13 out 2020, 13:05 - atualizado em 13 out 2020, 13:05
Energia Elétrica Setor Elétrico
Segundo parecer do Cade, as empresas buscarão viabilizar expansões que poderiam levar a capacidade de geração futura na região a 6,4 gigawatts (Imagem: Reuters/Paulo Whitaker)

A elétrica chinesa State Power Investment Corp (SPIC) recebeu aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para operação pela qual adquiriu participação em empreendimentos termelétricos em implementação no Porto do Açu (RJ).

A SPIC anunciou no início de agosto um acordo vinculante para comprar inicialmente 33% dos projetos térmicos GNA I e GNA II, que somam 3 gigawatts em capacidade a partir de gás natural liquefeito (GNL).

O negócio foi autorizado “sem restrições” pelo Cade, de acordo com despacho no Diário Oficial da União desta terça-feira.

Após a transação, cujo valor não foi revelado, a SPIC passará a deter 33% nas duas usinas e em potenciais projetos futuros associados à expansão das térmicas.si

As usinas no Porto do Açu ainda têm como sócios a Prumo Logística, a petroleira britânica BP e a alemã Siemens.

Segundo parecer do Cade, as empresas buscarão viabilizar expansões que poderiam levar a capacidade de geração futura na região a 6,4 gigawatts.

Petrobras Prumo
As usinas no Porto do Açu ainda têm como sócios a Prumo Logística, a petroleira britânica BP e a alemã Siemens (Imagem: Prumo Logística)

Atualmente, a SPIC possui no Brasil alguns parques eólicos e uma hidrelétrica, a usina de São Simão, entre Goiás e Minas Gerais.

Após análise, o Cade apontou que a entrada da chinesa nos ativos termelétricos do Açu “não tem potencial de danos concorrenciais ao mercado” de energia.

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