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‘Cidade do futuro’ na Paraíba: Projeto chinês de R$ 9 trilhões é alvo de investigação; entenda o caso

27 dez 2023, 15:29 - atualizado em 27 dez 2023, 15:29
Paraíba
Projeto de cidade futurística na Paraíba é alvo de investigação pelo Ministério Público (Imagem: Divulgação)

O projeto chinês que visa construir um porto de águas profundas e cidade futurística em Mataraca, na Paraíba, é alvo de um procedimento extrajudicial de investigação, instaurado pelo Ministério Público da Paraíba (MPPB).

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De acordo com informações do G1, os investimentos previstos para o projeto, em parceria com investidores internacionais, atingiriam o montante de R$ 9 trilhões, valor próximo ao PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil em 2022.

Além disso, o montante representa cerca de 450 vezes o orçamento do Estado, enquanto a empresa que construiria o empreendimento, a Brasil CRT — divulgada como pertencente a um grupo chinês, e tem sede em Minas Gerais –, apresentou capital social de R$ 800 bilhões.

Por que projeto na Paraíba está sendo investigado?

A promotora Ellen Veras Ximenes abriu o procedimento em 12 de dezembro, conforme informou o G1. No entanto, foi confirmado pela assessoria de comunicação apenas ontem (26).

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Ainda conforme o jornal, a representante do Ministério Público determinou o envio de ofício para a Prefeitura de Mataraca, com prazo de 30 dias para encaminhar à promotoria um relatório com o protocolo de intenções assinado com o grupo chinês, além de demais documentos firmados na parceria. Foi determinado ainda o esclarecimento de se há participação dos governos estadual e federal no desenvolvimento do projeto.

Dessa forma, agora a promotora aguarda a resposta para ponderar sobre a necessidade de outras medidas por parte do Ministério Público. A medida veio após indícios de irregularidades virem a público. Confira:

  1. Suspeita de que a obra seja cópia de um projeto de um escritório da Dinamarca;
  2. Consulado-geral da China em Recife afirmar que a empresa Brasil CRT não exerce atividades oficiais como empresa em território chinês;
  3. Ausência de detalhes sobre a obtenção dos recursos para a obra;
  4. Ausência de um site, que conste informações e referências de outras construções ou contratos disponíveis para comunicação.

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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