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Cielo (CIEL3): Ação que saltou 130% em 2022 voltará a surpreender? Banco vê entraves

11 jul 2023, 16:23 - atualizado em 11 jul 2023, 16:23
Cielo
Cielo: Em atualização na semana, banco norte-americano cortou a recomendação das ações para “neutro” (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Cielo (CIEL3) foi a grande ação do Ibovespa em 2022, mas deve encontrar dificuldade para repetir a dose neste ano. Analistas do Bank of America destacam que, no ano passado, o salto de 130% foi movido principalmente por revisões positivas nos resultados. Agora, porém, existem mais riscos de baixa do que upside (potencial de alta) para as estimativas.

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Em atualização na semana, o banco norte-americano cortou a recomendação das ações para “neutro”, bem como o preço-alvo, de R$ 7,50 para R$ 5,40, o que ainda indica que o ativo pode subir 17,4%.

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O rebaixamento reflete a perspectiva de desaceleração do crescimento da companhia, que deve ser impactado por uma competição mais agressiva e uma expansão mais fraca da indústria de pagamentos.

“Vemos benefícios insignificantes para os resultados em um ciclo de afrouxamento, visto que os ativos e passivos ligados aos juros do mercado estão equilibrados”, comenta o BofA.

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A instituição atualizou as estimativas da tese de investimento. Segundo o time de análise, o crescimento do lucro por ação (LPA) deve desacelerar para 7% em 2024, de 33% em 2023. As receitas provindas de pré-pagamentos de recebíveis de grandes clientes também devem perder fôlego no ciclo de queda de juros, mitigando os benefícios de custos de financiamento mais baixos.

Uma “boa notícia” é que o BofA acredita que os níveis atuais de valuation impedem um desempenho muito baixo das ações da Cielo. De acordo com o banco, a companhia negocia a 6,1 vezes P/L (preço sobre lucro) para 2024, bem abaixo de sua média histórica de 10 vezes.

“Assumindo que a fatia da Cielo na Cateno, um negócio asset light e de margens elevadas, vale R$ 10 bilhões (ou 10 vezes P/L), o negócio de adquirência da Cielo está negociando a apenas 2,5 vezes P/L para 2024, o que deve impedir uma performance abaixo do esperado da ação”, completa o BofA.

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Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
diana.cheng@moneytimes.com.br
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