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Cielo (CIEL3): Lucro recorrente avança no 2T23 e totaliza R$ 486 milhões

01 ago 2023, 18:39 - atualizado em 01 ago 2023, 18:58
Cielo
Lucro líquido recorrente da Cielo tem alta anual de quase 27% no segundo trimestre de 2023 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

A Cielo (CIEL3) reportou lucro líquido recorrente de R$ 486 milhões no segundo trimestre do ano, mostra relatório trimestral divulgado pela companhia nesta terça-feira (1º).

O resultado representa um avanço sequencial de 10,2%. Comparado com o mesmo período de 2022, o crescimento foi de 26,8%.

Considerando os itens não recorrentes na temporada envolvendo as operações de Cielo Brasil e Cateno, a empresa apresentou um lucro consolidado de R$ 708,5 milhões, maior patamar desde o quarto trimestre de 2018.

A Cielo explicou que houve um efeito extraordinário que impactou os resultados do segundo trimestre de 2023. Em decorrência do julgamento de uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) que manteve a cobrança do Imposto sobre Serviço (ISS) no município-sede da empresa prestadora e não nas cidades onde estão os tomadores de serviços, foram revertidas as provisões para riscos anteriormente registradas para esta finalidade, no montante bruto de R$ 226 milhões na Cielo e R$ 158,8 milhões na Cateno.

O consenso do mercado estava na expectativa por lucro de R$ 436 milhões, segundo levantamento da Bloomberg.

A receita operacional líquida da companhia de maquininhas de pagamento subiu 4% no comparativo anual, para um montante de R$ 2,64 bilhões. O resultado foi beneficiado pelo crescimento de rentabilidade em Cielo Brasil e Cateno. Na divisão da Cateno, a companhia também aproveitou o aumento de volume.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Cielo foi a R$ 1,04 bilhão, o que corresponde a um aumento de 14,3% sobre um ano antes. A margem cresceu 3,6 pontos percentuais na mesma base de comparação, a 39,6%, refletindo a expansão das receitas e melhor controle de gastos.

O volume financeiro de transações capturado pela Cielo Brasil foi de R$ 195,8 bilhões no segundo trimestre,
queda de 11,4% sobre o 2T22. O resultado veio após recuo de 7,7% em transações com cartões de crédito e redução de 16,8% em transações com cartões de débito.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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