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Ações da Cielo fecham com alta de mais de 13% após divulgação de resultados

27 jan 2021, 18:29 - atualizado em 27 jan 2021, 18:31
Cielo
A CIelo vai vender ativos não essenciais enquanto aguarda o aval do Banco Central para o uso do WhatsApp em pagamentos (Imagem: LinkedIn/Cielo)

As ações da Cielo (CIEL3) dispararam nesta quarta-feira (27). O mercado recebeu bem os números financeiros e operacionais divulgados pela companhia ontem à noite, referentes aos últimos três meses do ano passado.

Os papéis da empresa fecharam o dia com forte alta de 13,35%, negociados a R$ 4,16. Já o Ibovespa seguiu movimento contrário, tendo encerrado o pregão com queda de 0,5%, a 115.882,30 pontos.

A Cielo abriu a temporada de resultados corporativos do quarto trimestre. Após colocar em prática uma política de redução de custos e dar enfoque aos pequenos lojistas, a companhia conseguiu terminar 2020 com expansão no lucro líquido, que chegou a R$ 298,2 milhões (alta de 34,7% em relação ao quarto trimestre de 2019).

O Ebitda, referente ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, totalizou R$ 768,2 milhões, representando um aumento anual de 16%. A margem Ebitda subiu 3,2 pontos percentuais, para 25,4%.

Mesmo assim, os impactos da pandemia de Covid-19 ainda foram sentidos, uma vez que o volume de pagamentos processados, de R$ 190,6 bilhões, ficou apenas 0,3% acima do montante registrado entre outubro e dezembro de 2019.

Devido à forte competição no setor de adquirência, a receita líquida da empresa caiu 1,5% no comparativo anual, para R$ 1,3 bilhão.

Desinvestimentos

Na teleconferência realizada hoje de manhã, o presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, disse que a empresa vai vender ativos não essenciais enquanto aguarda o aval do Banco Central para o uso do WhatsApp em pagamentos.

O executivo não mencionou quais ativos serão vendidos, mas disse que a companhia vai se concentrar no seu negócio principal no Brasil, focado nos pequenos lojistas.

A Cielo acredita que receberá até junho a autorização do BC.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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