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Cielo se recupera, mas ainda causa desconfiança entre analistas

29 out 2020, 15:17 - atualizado em 29 out 2020, 15:17
Cielo
O volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês), de R$ 165,6 bilhões, superou as projeções do BTG Pactual (Imagem: Gustavo Kahil/Money Times)

A Cielo (CIEL3) mostrou com os resultados do terceiro trimestre do ano que está se recuperando da fase mais crítica da crise de covid-19. Os números reportados pela companhia vieram acima do que o BTG Pactual (BPAC11) esperava, com o lucro líquido totalizando R$ 100,4 milhões.

O volume total de pagamentos (TPV, na sigla em inglês), de R$ 165,6 bilhões, também superou as projeções do banco, com a Cielo Brasil apresentando o melhor desempenho.

“O yield da receita da Cielo Brasil caiu para 0,73% (versus 0,79% no segundo trimestre) devido a um mix maior de transações com cartão de débito. Mesmo assim, a receita bruta ficou 6% acima do que estávamos modelando”, afirmaram os analistas Eduardo Rosman, Thomas Peredo e Ricardo Cavalieri, em relatório divulgado ontem (28).

Mesmo com a melhora dos números, o BTG decidiu manter a recomendação neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 5. Apesar da atratividade do valuation no curto prazo, o banco continua cauteloso com as ações e a maneira como a Cielo é atualmente administrada.

“Como muitas vezes sinalizamos, dificilmente vemos qualquer ângulo estruturalmente positivo nas ações se a Cielo continuar a funcionar da mesma forma…”, comentaram os analistas.

A Mirae Asset teve uma opinião parecida. A gestora de ativos reconheceu a melhora dos resultados, mas disse que ainda existem incertezas sobre o futuro da companhia e a decisão dos controladores envolvendo a diversificação dos negócios da empresa.

Apesar disso, a Mirae, por ver um potencial de valorização atraente, reafirmou a compra do papel. O preço-alvo indicado é de R$ 5,36.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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