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Cielo tem prejuízo de R$ 75,2 milhões no 2º trimestre; volume financeiro de transações encolhe 22,2%

28 jul 2020, 20:08 - atualizado em 28 jul 2020, 20:08
A receita operacional líquida contraiu 12,5% no comparativo anual, para R$ 2,4 bilhões (Imagem: Reprodução/YouTube/Cielo)

A Cielo (CIEL3) teve prejuízo líquido de R$ 75,2 milhões no segundo trimestre de 2020, de acordo com o relatório divulgado pela empresa nesta terça-feira (28). No mesmo intervalo do ano passado, a companhia havia registrado um lucro de R$ 428,5 milhões.

A receita operacional líquida contraiu 12,5% no comparativo anual, para R$ 2,4 bilhões. O Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, encolheu 69,7% e atingiu R$ 236 milhões.

A empresa explicou que os resultados foram fortemente impactados pelas medidas de isolamento social impostas por autoridades públicas a fim de conter a disseminação da covid-19. Os efeitos negativos também chegaram no volume financeiro de transações, que encerrou com queda de 22,2%, para R$ 127,9 bilhões.

“O primeiro semestre de 2020 foi um período bastante desafiador para todos os setores da economia brasileira, com os fortes impactos econômicos do isolamento social devido à covid-19 atingindo a economia a partir da segunda quinzena de março. O varejo foi afetado de forma particularmente forte nos meses de março, abril e maio, com início de recuperação sendo observada a partir de junho. Devido ao seu relacionamento intrínseco com o consumo, a indústria de pagamentos foi impactada de forma negativa neste período”, destacou a administração.

A Cateno, fruto de uma joint venture entre a Cielo e o Banco do Brasil (BBAS3), também foi prejudicada pelo coronavírus. No entanto, com a expectativa de melhora do varejo brasileiro, a companhia está confiante de que os números seguirão uma tendência de recuperação ao longo dos próximos trimestres.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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