Exportações

Cinco anos depois da estreia na carne bovina BR, China pode comprar 802% a mais em 2020

30 set 2020, 12:15 - atualizado em 30 set 2020, 12:25
China Carnes
Compras chinesas de carne bovina tende a bater marca sem precedentes (Imagem: REUTERS/Fang Nanlin)

Ao bater a marca de 850 mil toneladas de carne bovina para a China continental, neste ano, como se mostra a evolução dos números até o momento (530 mil/t), o Brasil terá acrescentado um ganho de 802% nos embarques em cinco anos.

A estreia nesse mercado líder foi apenas em 2015, não considerando o cantão semiautônomo de Hong Kong.

Em estudo da consultoria Agrifatto, que reproduz a série histórica das exportações brasileiras, o país assumiu a segunda posição no ranking em 2018, atrás de Hong Kong, e saltou para a ponta o ano passado. Comprou 497 mil/t, o dobro da ilha.

Se chegar ao estimado para 2020, a alta das exportações será de 71% sobre 2019.

O trabalho da equipe da Agrifatto, à disposição nas redes sociais da consultoria, mostra ainda o deslocamento dos principais destinos da carne de boi do Brasil.

Num resumo apenas de 2001 para cá, vemos o Chile em primeiro lugar, nesse ano, com 35,7 mil/t, seguido da Holanda – entreposto europeu de distribuição – com 26 mil/t, e Itália, rubricando 21 mil/t.

Hong Kong surgia em sétimo lugar: 11,6 mil/t na virada do século 21.

Em 2004, a Rússia passa a liderar o ranking dos importadores e a ilha chinesa sobe para o segundo posto.

Os russos mantêm a ponta como principal ponto internacional até 2015 aproximadamente – caindo vertiginosamente nos anos posteriores – e Hong Kong vai para o topo, até a virada do continente.

O Egito reforçou sua participação, nos últimos anos, em terceiro lugar.

Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
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