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Clima e dólar elevam preço da soja no Brasil, enquanto milho sobe com produtor retraído

02 out 2023, 9:41 - atualizado em 02 out 2023, 9:50
milho e soja
De acordo com o Cepea, os preços do milho saltaram em meio ao impulso das cotações do cereal no mercado externo. Veja. (Foto: Sistema FAEB)

As chuvas irregulares sobretudo em regiões do Centro-Oeste e do Sudeste do Brasil desaceleraram as atividades de semeadura da safra 2023/2024 da soja no Brasil.

Assim, de acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), este cenário e a valorização do dólar frente ao real elevaram os preços da oleaginosa na última semana, o que, consequentemente, limitou a baixa na média mensal de setembro.

No mercado externo, o avanço na colheita da safra 2023/2024 da soja nos Estados Unidos pressionou as cotações futuras em setembro.

No entanto, a piora nas condições das lavouras daquele país e a firme demanda pelo grão norte-americano deram sustentação aos preços na última semana do mês, o que limitou a queda de 5% na média mensal do Cepea.

Milho

As cotações do milho voltaram a avançar no Brasil na semana passada. Em setembro, o indicador do Cepea saltou 7,34%.

Segundo informações do centro de estudos, o impulso veio da retração de muitos vendedores, que estão atentos à demanda internacional aquecida, aos avanços dos preços externos e à valorização do dólar.

Neste cenário, compradores domésticos voltaram a relatar dificuldades para negociar novos lotes.

As altas nos preços internacionais, por sua vez, se devem à valorização do trigo e à retração de vendedores dos Estados Unidos, que consideram baixos os atuais patamares de preços.

Dessa maneira, os vendedores norte-americanos também estão de olho no clima desfavorável em partes do Hemisfério Norte.

Repórter
Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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Formado em Jornalismo pela Universidade São Judas Tadeu. Atua como repórter no Money Times desde março de 2023. Antes disso, trabalhou por pouco mais de 3 anos no Canal Rural, onde atuou como editor do Rural Notícias, programa de TV diário dedicado à cobertura do agronegócio. Por lá, participou da produção e reportagem do Projeto Soja Brasil, que cobre o ciclo da oleaginosa do plantio à colheita, e do Agro em Campo, programa exibido durante a Copa do Mundo do Catar e que buscava mostrar as conexões entre o futebol e o agronegócio.
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