CNH sem autoescola e mais um azeite banido pela Anvisa; veja as matérias mais lidas da semana
O fim da obrigatoriedade das autoescolas para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), a proibição de mais um azeite pela Anvisa e o parque brasileiro que desbancou a Disney são alguns dos destaques no Money Times nesta semana.
Confira as mais lidas da semana a seguir:
CNH sem autoescola: veja quanto vai custar para tirar a habilitação com a nova proposta
A medida que prevê o fim da obrigatoriedade das autoescolas para obter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) tem como principal objetivo reduzir o custo para quem deseja se tornar um motorista habilitado. Mas afinal, quanto essa redução vai representar no bolso dos brasileiros?
Hoje, mais de 20 milhões de pessoas dirigem sem habilitação nas ruas do país, segundo a Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran). Os altos valores cobrados para tirar a CNH estão entre os principais motivos. Com a nova lei, o Ministério dos Transportes estima uma queda de até 80% nos gastos para obter o documento.
Mais um azeite é banido pela Anvisa
Os azeites voltaram ao centro das atenções — e, desta vez, por um motivo amargo. O azeite Ouro Negro foi proibido de ser comercializado em todo o país, após decisão publicada nesta segunda-feira (20) no Diário Oficial da União (DOU).
A medida, tomada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), impede a produção, venda, importação e consumo do produto. O motivo: “origem desconhecida” e irregularidades no rótulo.
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Segundo a agência, o caso é resultado de uma ação conjunta com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) iniciada no fim do ano passado. Na época, o azeite foi desclassificado após denúncias e inspeções apontarem falhas de procedência.
Além disso, o rótulo ainda informava que o produto era importado pela Intralogística Distribuidora Concept Ltda., empresa com CNPJ suspenso pela Receita Federal — o que reforçou as suspeitas de irregularidade. Com isso, o Ouro Negro entrou para a lista de produtos considerados impróprios para consumo.
O parque brasileiro que desbancou a Disney e entrou para a lista dos melhores do mundo
A Disney sempre foi um dos destinos internacionais preferidos dos brasileiros, com seus parques temáticos, personagens icônicos e o ar de magia que encanta gerações. Mas, desta vez, o império do Mickey ficou para trás. No Travelers’ Choice Awards 2025, ranking anual organizado pelo TripAdvisor, um parque brasileiro superou a gigante americana.
O Beto Carrero World, localizado em Penha (SC), conquistou a segunda posição mundial entre os melhores parques de diversões do planeta. O resultado coloca o parque catarinense à frente dos complexos da Disney, que ficaram fora do top 10 neste ano — o melhor colocado, o Magic Kingdom, aparece apenas na 16ª posição.
O Ferrari World Yas Island, em Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), ficou com o primeiro lugar. O ranking leva em conta avaliações e opiniões de visitantes sobre critérios como atendimento, qualidade das atrações, estrutura e experiência geral.
Bet da Caixa estreia em novembro e mira até R$ 2,5 bilhões em arrecadação só em 2026, diz presidente
O presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Antônio Vieira Fernandes, confirmou que o banco público está próximo de lançar sua própria plataforma de apostas on-line.
O executivo afirmou, em entrevista concedida ao Money Times, que a bet da Caixa deve entrar em operação até o final de novembro.
Segundo Vieira, a instituição projeta arrecadar entre R$ 2 bilhões e R$ 2,5 bilhões no ano que vem com a nova operação, num momento de queda nas receitas com as loterias tradicionais.
IBGE chega a conclusão incômoda sobre trabalho em ‘home office’
Dados preliminares do Censo Demográfico 2022 revelam uma desigualdade na distribuição do home office.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), um em cada cinco brasileiros com renda per capita acima de cinco salários mínimos — cerca de R$ 7,5 mil por mês — exerce sua profissão sem sair de casa.
A análise mostra que o trabalho remoto é realidade principalmente entre os trabalhadores de faixas mais altas de renda no país.
Trata-se da maior concentração de home office entre quem ganha mais de um salário mínimo, especialmente em ocupações que possibilitam atuar remotamente de forma híbrida ou integral.