Infraestrutura

CNI, sobre leilão da Dutra: caminho para modernização da infraestrutura brasileira

29 out 2021, 21:46 - atualizado em 29 out 2021, 22:09
Serviços Indústria
Durante a administração do trecho concedido, estão previstos investimentos de R$ 14,8 bilhões nos próximos 30 anos (Imagem: Pixabay/xvostenko)

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) considerou o leilão de concessão da Rodovia Presidente Dutra um “sucesso”. Para o presidente da entidade, Robson Braga de Andrade, “o caminho para a modernização da infraestrutura brasileira passa essencialmente pelos investimentos e pela gestão de empreendimentos pela iniciativa privada”.

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A via, leiloada nesta sexta-feira, 29, em São Paulo, que liga o Rio de Janeiro a São Paulo, em conjunto com um trecho da Rodovia Rio-Santos, continuará sob o comando do Grupo CRR (CCRO3), que venceu a disputa conta a EcoRodovias (ECOR3), ofertando valor de outorga superior a R$ 1,77 bilhão e desconto de 15,31% na tarifa de pedágio.

Andrade avalia que a concessão contribui para o avanço na busca pela melhoria das estradas nacionais, destacando o papel da iniciativa privada nesse processo. “Os investimentos em infraestrutura, por meio de concessões, geram significativos impactos positivos na competitividade da indústria e no desenvolvimento econômico do País”, afirmou o presidente da CNI por meio de nota.

Considerada pelo Ministério da Infraestrutura como a maior concessão rodoviária do Brasil, a projeção de investimento na Via Dutra, incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), se somará aos 75 empreendimentos transferidos à iniciativa privada, desde 2019, pelo programa de concessões.

No setor rodoviário, os investimentos chegam a R$ 37,3 bilhões.

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Durante a administração do trecho concedido, estão previstos investimentos de R$ 14,8 bilhões nos próximos 30 anos, aplicados em duplicações, novas faixas, vias marginais, manutenção das rodovias e em inovações como o free-flow e o sistema de monitoramento inteligente para a detecção de acidentes.

Na análise de Andrade, a continuidade e o aprofundamento dos processos de concessão e de privatização adotados até o momento são questões fundamentais para a competitividade do setor produtivo e “para intensificar o processo de recuperação da economia e auxiliar na pavimentação de um novo ciclo de crescimento com base na expansão do investimento”.

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