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Coaf de PE vai distribuir a canavieiros R$ 3,4 mi de sobra de caixa, além de R$ 710 mil de Cbios

29 mar 2021, 10:21 - atualizado em 29 mar 2021, 10:22
Parte da receita com açúcar e etanol chega para os produtores de cooperativa, após sobra de caixa (Imagem: Vincent Mundy/Bloomberg)

Um grupo de 1,5 mil canavieiros de Pernambuco, notadamente pequenos e micros, vão ter um recurso adicional neste período de entressafra da cana-de-açúcar na região, que ajudará nos tratos culturais da próxima safra. E como a maioria é da Zona da Mata Norte, castigada pela seca, o extra que vai distribuído pela cooperativa Coaf virá em boa hora.

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Serão R$ 3,4 milhões de sobra do faturamento do ano passado, de R$ 271 milhões, com as operações da usina administrada cooperativamente.

Já é o segundo ano de rateio promovido, em apenas seis safras de existência da nova gestão da antiga massa falida da Usina Cruangi.

O valor vai se juntar aos R$ 710 mil da parte referente a cada produtor – de acordo com o volume entregue de cana – dos Créditos de Descarbonização (CBios), sendo 60% para os que entregaram a cana padrão certificada, e 40% para os demais no final do exercício.

A primeira usina a dividir os rendimentos desses títulos com a venda de etanol, movimento cercado de resistência em outras indústrias brasileiras, uma vez que não há obrigatoriedade na lei do RenovaBio quanto ao repasse aos fornecedores.

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Destaca-se, ainda, que a Coaf Cruangi paga o maior valor médio de ATR (total de açúcares recuperáveis) do estado, em torno de R$ 171 por tonelada.

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Repórter no Agro Times
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.
giovanni.lorenzon@moneytimes.com.br
Jornalista de muitas redações nacionais e internacionais, sempre em economia, após um improvável debut em ‘cultura e variedades’, no final dos anos de 1970, está estacionado no agronegócio há certo tempo e, no Money Times, desde 2019.