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Cogna precisa de uma reestruturação urgente, alertam analistas

20 nov 2020, 16:47 - atualizado em 20 nov 2020, 18:17
Unopar, Kroton, Cogna
Por ora, o BTG manteve a recomendação neutra para a ação da Cogna e reduziu o preço-alvo de R$ 6,50 a R$ 5,40 ao fim de 2021 (Imagem: YouTube/Kroton)

Apenas um grande processo de reestruturação pode trazer riscos positivos para a Cogna (COGN3) neste momento, afirmou o BTG Pactual (BPAC11).

Os resultados do terceiro trimestre do ano decepcionaram os analistas do banco. A companhia apresentou prejuízo líquido consolidado de R$ 1,2 bilhão no período, enquanto o Ebitda, que representa o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização, terminou no negativo (-R$ 610 milhões).

“Todos nós concordamos que os resultados do terceiro trimestre da Cogna eram para ser fracos. Mas a grande queda no negócio local nos preocupa, particularmente considerando que ele representa mais de 55% do Ebitda total”, comentaram os analistas Samuel Alves e Yan Cesquim, em relatório divulgado na semana passada.

Por outro lado, o fluxo de caixa livre de R$ 183 milhões veio como uma surpresa positiva para o BTG. Entre julho e setembro de 2019, a Cogna tinha uma posição de R$ 86 milhões.

A dívida líquida menor, beneficiada pela oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) da Vasta na Nasdaq e por parte do valor da conta garantia relacionada à aquisição da Somos, também agradou o banco.

O BTG está na expectativa pela reestruturação da companhia. O banco acredita que o processo será apresentado logo mais. Por ora, os analistas mantiveram a recomendação neutra para a ação e reduziram o preço-alvo de R$ 6,50 a R$ 5,40 ao fim de 2021.

Editora-assistente
Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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Formada em Jornalismo pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Atua como editora-assistente do Money Times há pouco mais de três anos cobrindo ações, finanças e investimentos. Antes do Money Times, era colaboradora na revista de Arquitetura, Urbanismo, Construção e Design de interiores Casa & Mercado.
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